24 de dez. de 2010
Saldo de Ano
15 de dez. de 2010
[Dicas para escrever] Escolhendo um Tema
Toda boa obra (e até algumas não tão boas) tem um tema bem definido.
Vamos tomar como exemplo a minissérie Dragonlords (de Byron Erickson), estrelada pela Família Pato (lançada no Brasil na extinta revista Aventuras Disney). Logo no começo da história, Huguinho, Zezinho e Luisinho são separados de seus tios Patinhas e Donald, dessa forma, começa uma luta para unir a família novamente. Outros heróis dessa minissérie enfrentam o mesmo drama: estão separados de seus entes queridos. Não é difícil ver que a união familiar é o tema de Dragonlords.
11 de dez. de 2010
Os Almanaques Disney Voltaram
Confesso que fiquei preocupado com o futuro do pessoal de Patopólis (sabem como é, tudo que remete a infância, mexe com a gente)
7 de dez. de 2010
Editora Barba Negra oferece prêmio de HQs
3 de dez. de 2010
Conto - Três da Tarde
23 de nov. de 2010
Antologias Estronho
A Estronho é uma editora com muitos anos de mercado. Sua especialidade são antologias de contos fantásticos.
Cada livro tem um tema específico e são abertos para participação de qualquer pessoa que queira enviar o seu conto. Respeitando, é claro, as regras e o tema de cada antologia.
Você pode acessar o site clicando aqui.
Boa leitura e boa sorte!
16 de nov. de 2010
Infinitum Littera
Qualquer pessoa pode participar enviando o seu material.
Uma dessas antologias é Lugares Distantes, que tem como tema contos de terror e já está com as incrições abertas. A data para envio de material vai até o dia 08 de janeiro de 2011 (clique aqui para saber mais e ver o regulamento).
Também já começou a divulgação da antologia Deuses, com contos baseados em mitologias diversas (clique aqui para saber mais).
Boa sorte!
9 de nov. de 2010
Carreira Literária
E depois de uma conversa com alguns amigos eu decidi retomar meu lado escritor.
A partir de agora vou tentar postar, além de roteiros e material relacionado à quadrinhos, também contos e links para outros possíveis escritores.
Já no próximo post, vou trazer um ou dois links para escritores.
2 de nov. de 2010
Trailer de A Termpestade
Porém, A Tempestade, novo filme inspirado em uma obra do Bardo, é claramente dirigido ao mainstream.
A peça é uma das comédias de Shakespeare. Na história, Próspero, o duque de Milão e sua filha Miranda, se refugiam em uma ilha fugindo de uma conspiração. Na ilha, habitada por Ariel, um espírito da natureza e Caliban, uma espécie de ogro, Próspero desenvolve poderes mágicos que irá usar para se vingar de seus inimigos.
28 de out. de 2010
Dr. Caligari em Quadrinhos
Também é, ao lado de Nosferatu, um dos ícones do cinema expressionista alemão. Um movimento que revolucionou a sétima arte, apresentando uma nova estética, cenários pertubadores e trilhas sonoras góticas (que naquela época eram executadas por músicos ao vivo, ou por gravadores).
No livro Caligari: do cinema aos quadrinhos. o roteirista Gian Danton apresenta um excelente estudo sobre o expressionismo alemão, além de uma adaptação em quadrinhos desse grande filme, com arte de José Aguiar.
O melhor de tudo, é grátis. Para adquirir gratuitamente uma cópia do arquivo, basta enviar um e-mail para a editora Marca da Fantasia.
Uma leitura imperdível!
12 de out. de 2010
New Game
Passatempo que, por sinal tem uma grande influência na minha obra.
Também pudera, eu já tive um Atari 2600, depois um Nintendinho, e aí segue a evolução com o Super Nintendo, Play Station 1 e agora estou no Play Station 2, onde eu devo ficar mais algum tempo devido a questões financeiras...
Bom, quero compartilhar com vocês alguns links sobre o mundo dos games.
Game Up - é um programa que vai ao ar pela ESPN Brasil, tem notícias, reviews, reportagens. No site dá pra assistir o programa completo sem pagar nada.
Game Trailers - site que é referência quando se trata de previews, novidades e video reviews. Também tem o impagável Angry Video Game Nerd, que detona os piores jogos de todos os tempos. Mas é tudo em inglês.
Game FAQs - outro site em inglês. Tem um gigantesco acervo de dicas (cheats), saves pra baixar e detonados (walktroughs) detalhados.
Por hoje é só, e no próximo post voltaremos a programação normal.
7 de out. de 2010
A História Sem Fim
E uma afirmação que se ouvia muito era que os mangás eram melhores porque, ao contrário dos comics tinham começo, meio e fim bem definidos.
Atualmente, porém essa afirmação vai ficando cada vez mais batida, a medida em que vão se multiplicando títulos longevos como Naruto e Bleach, que seguem atravessando os anos sem perspetiva de terminarem em um futuro próximo.
Mas esses não são os únicos exemplos de mangás intermináveis. E é aqui que entra em cena uma palavra que se tornou o pesadelo dos leitores: hiato.
Se você prestou atenção às aulas de grámatica sabe que hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, mas no mundo otaku hiato é o nome que se dá a uma pausa na publicação de algum título que pode durar alguns meses ou até mesmo anos!
É o caso de Hunter x Hunter, de Yoshihiro Togashi que já sofreu looongas pausas inúmeras vezes, por problemas de saúde do autor, para que ele saísse em lua-de-mel, ou sem nenhuma razão aparente.
Outro caso é o de Evangelion, de Yoshiuki Sadamoto que começou a ser publicado em 1995 e continua até os dias de hoje! Em todo esse tempo foram lançados apenas 12 volumes no Japão (ou seja, pouco mais de 1 por ano). Não há nenhuma razão específica para esse ritmo lento, além da própria disposição do autor em (não)trabalhar.
Agora Eva está de volta pela JBC, que vai continuar a história de onde a Conrad parou. Mas sinceramente, eu pretendo deixar minha coleção incompleta. Um pouco por ideologia, e muito por simples perda de empolgação, afinal já vão mais de três longos anos desde que a última edição chegou as bancas brasileiras.
É bom lembrar que hiatos não são exclusividades dos japoneses. Na Europa, as publicações têm um ritmo mais lento chegando a extremos como a minissérie francesa Lunna (de Crisse e Keramidas) que teve suas 5 edições publicadas ao longo de seis anos. Já nos Estados Unidos, a revista Buffy, the Vampire Slayer ficou parada por cerca de seis meses.
Sejam quais forem as razões, eu acredito que hiatos e edições anuais são uma grande falta de respeito com os leitores, sem falar na falta de comprometimento e profissionalismo! Além de um grande problema comercial, já que a regularidade gera fidelização, por outro lado grandes pausas e irregularidade levam à disperção dos leitores.
Ora se alguém quer que eu leia a sua história, deveria, no mínimo fazer uma.
4 de out. de 2010
[Dicas para escrever] Criação de Personagens - parte 2
Pra quem não viu, da última vez nós falamos aqui sobre algumas dicas para criação de personagens.
Agora vamos com a segunda parte dessas dicas, com uma ficha de personagem no final.
Personalidade
Chegamos agora a parte mais complexa da criação de personagens: a personalidade. Aqui será preciso se passar um pouco mais de tempo pensando do que nas outras etapas. Mas com certeza é um esforço que vale a pena, pois quanto mais tempo você passar elaborando a personalidade, menor é a chance de criar um personagem clichê.
Na hora de definir a personalidade vale a mesma regra sobre o passado. Mesmo que os leitores não saibam de certos elementos sobre a personalidade e a psicologia desse ou daquele personagem, é importante que o roteirista saiba, para escolher melhor suas ações.
Talvez a melhor forma de tornar um personagem mais realista seja acrescentar algumas incoerências e/ou defeitos em sua personalidade. É o que acontece com Yukino Miyazawa, do mangá Kare Kano (de Tsuda Masami), na escola Yukino é uma aluna-modelo, inteligente e prestativa, mas em casa ela se mostra relaxada e preguiçosa. Já nos comics, basta ver como Batman, mesmo sendo heróico e honesto também é obsessivo e manipulador.
Esse é um bom ponto para começarmos. Quais são as melhores qualidades e os piores defeitos do seu personagem? Quais são seus medos?
Depois vamos pensar nos objetivos do seu personagem, afinal são suas metas que o impulsionarão para frente e o manterão firme nos momentos difíceis. Um objetivo pode ser algo longo e interminável (um super-herói que jurou combater o crime), ou algo que ele/ela possa concretizar algum dia, (como Naruto que sonha em ser o líder da Vila da Folha).
Quais são os objetivos de seu personagem? Por que ele/ela quer isso? O que fará para alcançar seu sonho? Quais são seus maiores obstáculos?
E como ninguém é uma ilha, o nosso personagem terá de se relacionar com as pessoas à seu redor. O comportamento é a característica mais marcante de um personagem, é o que define como ele ou ela será visto e lembrado pelos leitores.
O que o seu personagem pensa sobre as pessoas à sua volta? E sobre as pessoas em geral? O que ele/ela pensa sobre si mesmo(a)? Como as outras pessoas o vêem?
Peculiaridades
Existem mais alguns detalhes extras que podem ser incorporados ao personagem, as peculiaridades. São pequenas coisas do cotidiano que, talvez não acrescentem nada a história, mas acrescentam mais cor ao personagem.
Coisas do tipo, qual é o prato predileto do personagem? Ele ou ela tem algum hobby? Algum animal de estimação? Ele/ela sente atração por que tipo de mulher/homem?
Ficha
Muitos roteiristas, tanto veteranos, quanto novatos gostam de elaborar fichas de personagens na hora da construção. Aqui vai uma ficha criada por mim, repassando o que vimos nesse aqui. É possível achar fichas muito mais detalhadas na internet.
FICHA DE PERSONAGEM
28 de set. de 2010
[Dicas para escrever] Criação de Personagens - parte 1
Qual é a primeira coisa que vem a sua mente quando se fala em Star Wars? É possível que muitas pessoas pensem em naves espaciais e nos diferentes planetas, mas a maioria irá pensar em Darth Vader, Princesa Leia e nos cavaleiros jedi com seus sabres de luz.
Por mais que o mundo da história seja rico e envolvente, são os personagens que mantém os leitores fiéis à história. Um bom personagem é alguém fácil de se gostar ou odiar, alguém carismático que possa levar os leitores a se identificar, espelhar ou admirar.
Mas como criar um personagem assim? Infelizmente, não há uma fórmula para criar personagens carismáticos, e isso sempre depende mais dos leitores do que do próprio autor. Mas no geral, podemos dizer que personagens mais bem elaborados, e com um ou dois defeitos têm mais chances com o público.
A criação de personagens é um assunto complexo e já foi tema de inúmeros estudos. Longe de mim, dar a palavra final, mas aqui vão algumas etapas básicas que podem te ajudar nessa missão.
Definição
Aqui temos apenas a informação básica, o mínimo necessário para saber com quem estamos lidando. É possível escrever uma história fechada de poucas páginas apenas com essas informações (como eu faço aqui no blog), mas não HQs com mais páginas ou mais capítulos.
A primeira coisa é definir o conceito, ou seja, o que o seu personagem é. De que tipo de pessoa estamos falando? Um guerreiro ou um advogado? Uma freira ou uma espiã internacional? Ou será um pica-pau com uma risada marcante?
Qual é o nome do seu personagem? E qual é a idade, ou no caso de personagens longevos (como vampiros e super-heróis), qual é a idade real e a aparente?
Depois vêm suas ocupações, o que ele/ela faz pra viver? Tem alguma outra atividade secreta? (Clark Kent é repórter e também é o Super-Homem). Onde vive (ou se esconde), e com quem?
Ele ou ela é solteiro(a), está namorando, é casado(a), divorciado(a) ou viúvo(a)? Tem amigos ou inimigos? Quem são?
O Passado
No mundo dos quadrinhos o passado define o presente. Pense em quantos personagens só se tornaram o que são devido há algum evento em seu passado. Peter Parker se tornou o Homem-Aranha para se redimir da morte de seu tio Ben. Magneto (dos X-Men) odeia a humanidade porque sua família foi enviada para um campo de concentração quando ele era criança. Gaara (do mangá Naruto, de Masashi Kishimoto) se tornou um maníaco homicida após sobreviver a uma tentativa de assassinato.
Os eventos do passado sempre irão interferir com o presente em diferentes intensidades. E lembre-se: mesmo que os leitores nunca venham a saber sobre o passado de um personagem é importante que o roteirista tenha pelo menos o quadro geral, para assim, determinar melhor as atitudes desse ou daquele individuo.
Vamos pensar então: Onde o personagem nasceu e cresceu? Como foi sua infância? Como era sua relação com a família e com os amigos de infância? Ainda tem contato com essas pessoas? Qual foi o fato mais marcante na vida dele ou dela?
Aparência
A menos que o seu personagem seja invisível, você por certo quer que ele/ela tenha um visual único e chamativo. Mesmo que o traço dos personagens (ou character design) seja criado pelo desenhista, ele fará isso com base nas referências que você passou.
Um erro comum quando se está começando é imaginar todos os personagens (ou pelo menos a maioria deles) como pessoas jovens, bonitas e na moda. Isso deixa a HQ repetitiva e pouco realista, como acontecia com os primeiros títulos da editora Image: todos os homens eram grandes e fortes, e todas as mulheres eram gostosas e se vestiam como strippers.
Nesse caso, a variedade é a fórmula do sucesso. Dito isso, vamos passar a questão do aspecto físico.
Qual é a cor dos cabelos e olhos? A que etnia pertence? Qual é o tipo físico (forte, gordo, esbelto)? Possuí algum traço marcante no rosto ou no corpo (tatuagens, cicatrizes, pierciengs, etc.)?
Uma boa regra aqui é criar um contraste entre os personagens. Se o herói é loiro, então sua namorada deve ser morena, ruiva, negra, etc. O importante é que não seja loira também.
Por fim, chegamos ao vestuário. As roupas refletem o dia-a-dia do nosso personagem: um mendigo vestirá trapos sujos, já um executivo usa terno e gravata. O mesmo princípio vale para a personalidade: uma garota tímida usará roupas conservadoras, enquanto outra mais saidinha vestirá trajes ousados.
Encerramos por aqui a primeira parte dessa coluna, fiquem atentos para a segunda parte.
26 de ago. de 2010
Concurso no Blog Verdugo
O concurso consiste em criar uma camisa para o personagem principal do blog.
As 3 melhores recebem um boneco artesanal usando a camisa que criou.
O regulamento e mais detalhes estão aqui.
Boa sorte!
13 de ago. de 2010
Acervo de Roteiros (em inglês)
Outro dia um amigo me pediu pra analisar um roteiro que ele tinha escrito e pra minha surpresa era um roteiro em "T".
Pra quem não sabe, um roteiro em "T" é como uma tabela que funciona assim:
coluna 1 - número do quadro
coluna 2 - descrição do quadro
coluna 3 - diálogos e textos do quadro
Esse tipo de roteiro é comum na televisão, mas nas HQs é algo que já está ultrapassado há muito tempo.
A bem da verdade, é que não existe uma forma correta de se formatar um roteiro full script (lembra quando eu falei sobre tipos de roteiro aqui?), mesmo assim roteiristas que quiserem ver alguns exemplos e desenhistas em busca de alguns textos para treinar, podem encontrar muito material no site abaixo:
The Comic Book Script Archive
Esse site possui um grande acervo de diversos roteiristas diferentes incluíndo Neil Gaiman, Warren Ellis, Grant Morrison, Brian Michael Bendis, entre outros.
É tudo em inglês, mas pra quem não tem problema com o idioma, vale muito a pena uma conferida.
10 de ago. de 2010
3 de ago. de 2010
Documentário Sobre a Carreira de Grant Morrison
O filme percorre os 30 anos da carreira de Morrison, um dos melhores roteiristas da atualidade. No currículo do cara estão clássicos como Homem-Animal, Invisíveis, Grandes Astros Superman e atualmente está fazendo um trabalho espetacular na revista americana Batman & Robin.
No vídeo abaixo, Grant fala sobre seu inusitado encontro com um fã vestido de Super-Homem e como isso o inspirou a escrever Grandes Astros Superman.
27 de jul. de 2010
Anime à Brasileira?
Logo depois disso, um amigo me falou sobre o anime Michiko to Hatchin, que serve quase de complemento à questão HQM. A série tem sido muito divulgada como um anime passado no Brasil.
Na verdade, Michiko to Hatchin não se passa realmente em terras brazucas, e sim em um país gênerico, claramente inspirado no Brasil, mas que não é chamado assim.
Dessa forma, a produção justifica um pouco alguns erros culturais, como os textos em portunhol e fusquinhas como viaturas da polícia. A abertura faz referências a favelas e praias, além do tema ser um samba remixado.
Outra curiosidade é que uma das protagonistas atende pelo singêlo nome de Michiko Malandro (será uma parente distante de Sérgio Mallandro?).
A essa altura você pode estar se perguntando: o que tudo isso tem a ver com a editora HQM?
Bom, eu (e muitos outros) critiquei a editora por publicar material nacional no sentido oriental da leitura, da direita para a esquerda, em uma tentativa de se assemelhar ao máximo possível com um mangá made in Japan.
Enquanto isso, Michiko to Hatchin, embora ambientado nesse Brasil esquisito, se mantém fiel à suas origens, com uma narrativa e uma linguagem próprias dos animes, mantendo assim sua própria identidade cultural e personalidade, valores que a HQM abriu mão.
23 de jul. de 2010
Questão de Identidade
(Você pode ler a notícia completa aqui)
Não é preciso ser nenhum especialista, nem ter um olho clínico para ver que o visual remete diretamente aos mangás japoneses por execelência (aliás em termos de visual, os desenhos são realmente muito bonitos!). Mais que isso, são histórias ambientadas no Japão com personagens nipônicos.
Nenhum problema até aqui. Contudo, a HQM tomou uma atitude (na minha humilde opinião) totalmente infeliz: publicar suas revistas no sentido oriental da leitura, ou seja, da direita para a esquerda. Ao fazer isso a HQM abriu mão de algumas coisas importantes, não só nos quadrinhos, mas em qualquer tipo de midia: uma identidade e uma personalidade próprias.
Mangá não é só um nome dado a um estilo de quadrinhos, assim como a leitura oriental não é uma opção artística, são elementos sócio-culturais japoneses.
Vou deixar bem claro que não pretendo levantar a bandeira do nacionalismo, até porque nunca fui um grande defensor de causas.
Mas veja bem, se você abrir uma HQ Disney, com uma leitura um pouco mais atenta é possível dizer se a história em questão foi produzida no Brasil, nos Estados Unidos ou na Itália, não só por causa da estética, mas também pela narrativa.
Mas já que estamos falando de mangás nacionais, vamos a eles. Veja o caso da Turma da Mônica Jovem, ainda que use a estética dos mangás, o título nunca tentou se passar por um mangá verdadeiro. O mesmo acontecia com Holy Avenger, outro mangá nacional bem sucedido.
Essas são histórias com personalidade e estilo próprios. E é isso que representa uma identidade cultural, mais do que nacionalismo ou patriotismo, tem a ver com personalidade.
Quanto a HQM, me parece que a intenção da editora é (e digo isso sem maldade alguma) encontrar algum leitor desavisado, que compre um de seus lançamentos pensando tratar-se de material japônes legitimo. As vendas é que irão dizer se a estratégia vai ou não funcionar, e isso não depende da aparência nem do sentido da leitura, e sim da qualidade das revistas.
21 de jul. de 2010
Palestra: A Arte de Contar Histórias
Quem quiser assistir ao vídeo basta visitar o blog do Angel clicando aqui.
6 de jul. de 2010
A Pior HQ de Todos os Tempos
O pior gibi da história? É o que sites como o Savage Critic têm dito sobre Justice League: The Rise of Arsenal #3. Há duas cenas da HQ que circulam pela web para exemplificar o caso: uma em que Arsenal está com cara de poucos amigos após brochar com a namorada, e outra em que luta contra uma gangue para defender um gato morto que, no meio de uma alucinação, ele acredita ser sua filha morta. No site Bleeding Cool você vê algumas imagens.
A minissérie deveria tratar do renascimento de Arsenal - Roy Harper, o antigo Ricardito, parceiro do Arqueiro Verde - após os eventos da minissérie Justice League: Cry for Justice (execrada lá fora). Roy teve um braço cortado pelo vilão Prometeu - o mesmo que também matou sua filha durante a destruição de Coast City.
Na mini, o herói ganha um novo braço biônico, prontamente oferecido por seus amigos heróis, e tenta lidar com suas outras perdas. Desde a edição 1 está tendo alucinações que o puxam para as drogas - e vale lembrar que ele já foi o super-herói drogado mais famoso dos quadrinhos, na década de 70.
A minissérie, porém, é um desastre. Não há motivo para ela existir, na verdade - é um arco que se resolveria em poucas páginas, e com menos situações constrangedoras. O roteiro é uma piada. Os diálogos não chegam a ser do estilo tão-ruins-que-são-bons - são simplesmente rasos. E os desenhos, totalmente inconstantes de quadro a quadro - veja a sequência da brochada, por exemplo.
Mas o que chamou atenção dos resenhistas que a tacharam de pior HQ da história é a inconsistência da obra toda. Numa história sobre perda e recuperação, viram piada cenas que deveriam ter um grande peso dramático.
A DC tem se esmerado em HQs ruins nos últimos tempos. Não se vê investimento da editora em bons escritores, mas sim em uma leva de novatos pouco promissores - desde que consigam entregar um roteiro em poucos dias, atendendo mandos e desmandos editoriais. Da mesma forma, a política oficial de “melhor um gibi mal desenhado do que um gibi atrasado” gera aberrações. Rise of Arsenal é o cúmulo.
fonte:omelete.com.br
30 de jun. de 2010
[Dicas para escrever] Tipos de Roteiro: Layout
Lembrando que os outros dois tipos mais comuns, o Full Script e o Método Marvel já foram comentados aqui e aqui.
Layout
Apesar de não fazer tanto sucesso lá fora, o Layout (também chamado de Rafe) é bastante usado aqui no Brasil, sendo o estilo preferido de roteiristas como Alexandre Nagado e Wellington Srbek, além de ser utilizado na produção das revistas da Turma da Mônica.
O layout é basicamente um esboço da HQ feito pelo próprio roteirista, mostrando assim como deve ser a diagramação, os ângulos, as poses dos personagens, etc, etc...
A maior vantagem do layout é oferecer ao roteirista controle absoluto sobre o resultado final da história, aqui a liberdade do artista é praticamente zero. A desvantagem é que o roteirista deve ter boas noções de diagramação e narrativa visual.
Alguns layouts já vêm com o texto escrito à mão, outros trazem apenas indicações nos balões, e o texto vem em algum documento separado, ou digitado abaixo dos quadros. Esse último é o caso do layout que eu desenhei de SUZANA & JÚLIO. O texto está ai embaixo e o layout você pode conferir acima:
SUZANA & JÚLIO - Joe de Lima
PÁGINA 01
1. "É sério, Júlio..."
2. ...essa prova do ENEM vai acabar comigo!
3. Nem me fale. Eu ainda vou morrer de tanto estudar!
4. E pensar que eu ainda tenho treino de handebol hoje!
5. Não sabia que você estava no time, Suzana.
Pessoalmente, eu não gosto muito desse tipo de roteiro. Acho que limita demais a mão do desenhista.
Bom, é isso. Agora que você já conhece todos os tipos de roteiro, suas vantagens e desvantagens, pode escolher qual deles combina melhor com seu estilo narrativo. Então não fique aí parado, comece a escrever!
23 de jun. de 2010
[Dicas para escrever] Guia Oficial DC Comics de Roteiro
É um guia oficial escrito por Denny O'Neal, um dos cobras da DC.
Clique aqui para acessar o blog Hadrian Marius, e ver o link para download.
Leitura indispensável.
15 de jun. de 2010
[Dicas para escrever] Tipos de Roteiro: Método Marvel
Agora vamos falar sobre outro tipo de roteiro, o Método Marvel.
Método Marvel
Também chamado de ARGUMENTO ou MARVEL WAY, esse tipo de roteiro foi criado por Stan Lee em meados dos anos 1960. Nessa época Lee assinava inúmeros títulos: Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men entre outros. Teria sido muito difícil escrever tantos roteiros ao mesmo tempo utilizando o Full Script, por essa razão Stan Lee desenvolveu um tipo novo de roteiro: o Método Marvel.
Funcionava assim, em poucas linhas Lee fazia um resumo de uma história inteira. Veja um exemplo:
O Duende Verde foge da cadeia e seqüestra Mary Jane. Seguindo as pistas deixadas no local do crime, o Homem-Aranha encontra seu inimigo e sua amada no alto da ponte Hudson. Herói e vilão lutam. Quando percebe que vai ser derrotado, o Duende derruba Mary Jane da ponte, mas o Aranha consegue salvá-la. O vilão foge prometendo vingança.
Com essa sinopse em mãos o desenhista ilustrava toda a história (a diagramação ficava toda a cargo do do próprio artista) e, só depois, Lee voltava para escrever os diálogos (deve por isso que os diálogos que ele escrevia nesse período eram tão estranhos!)
Com o tempo o Método Marvel evoluiu um pouco. Atualmente, o roteirista escreve um pequeno resumo para cada página, mas ainda cabe ao desenhista toda a parte da diagramação. Os diálogos, agora já vêm no roteiro.
Vejamos como o roteiro de SUZANA & JÚLIO ficaria no Método Marvel:
SUZANA & JÚLIO – Joe de Lima
PÁGINA 01
Uma casa em um bairro de classe média. Suzana e Júlio estudam na sala de estar, em meio a muitos livros. Suzana é loira e usa um top e uma bermuda jeans. Júlio é moreno e veste uma camisa e bermudão. Eles conversam, de forma bem-humorada sobre o cansaço dos estudos. Ela se queixa de ainda ter treino depois.
SUZANA – É sério, Júlio. essa prova do ENEM ainda vai acabar comigo!
JÚLIO – Nem me fale. Eu ainda vou morrer de tanto estudar!
SUZANA – E pensar que eu ainda tenho treino de handebol hoje.
JÚLIO – Não sabia que você estava no time, Suzana.
Como dá pra ver, o Método Marvel dá muito mais liberdade para o artista.
A grande vantagem desse tipo de roteiro é permitir que, assim como Stan Lee, você possa lidar com vários projetos simultâneos. A maior desvantagem é que o estilo do desenhista se sobrepõe ao seu estilo narrativo.
Sobre isso, Gian Danton faz o seguinte comentário em seu livro Como Escrever Histórias em Quadrinhos: “Pegue histórias dos X-Men de vários desenhistas, mas todas escritas por Chris Claremont. As histórias desenhadas por John Byrne são completamente diferentes daquelas desenhadas por Bill Sienkiewicz. Parece que são escritas por pessoas diferentes.”
Já vimos como o desenhista Rafa Lee desenhou SUZANA & JÚLIO seguindo um roteiro Full Script. Agora veja acima como ele ilustrou a mesma página, mas dessa vez, seguindo a versão do Método Marvel.
Pra completar essa trilogia, eu volto falando sobre o Layout.
12 de jun. de 2010
Quadrizine: A Revista de Quem Faz Quadrinhos
Confira o link para o microblog oficial da revista.
http://editorainfinitum.com.br/quadrinize/
O preço da Quadrizine é apenas R$ 2,90.
9 de jun. de 2010
[Dicas para escrever] Tipos de roteiro: Full Script
O entrosamento com o artista e o nível de controle que você quer ter sobre o resultado final também devem ser considerados antes de decidir qual tipo de roteiro você pretende usar.
Hoje vamos falar sobre o tipo que eu mais uso aqui no blog, o Full Script. Depois falaremos sobre os outros dois.
Full Script
Esse é o tipo mais comum de roteiro. Nele você deve fazer uma descrição detalhada quadro-a-quadro da história, incluindo também os diálogos, os sons e qualquer outro texto que apareça. Você também pode usar esse espaço para fazer considerações sobre os personagens e sua psicologia, como a colorização deve ser feita, e qualquer outra informação que julgue importante. Por exemplo:
Apesar dessa situação ruim, Suzana mantém uma atitude positiva.
Ou...
Essa página deve ser colorizada apenas em tons de azul.
Seja objetivo, evite divagações e lembre-se: o desenhista não imagina as coisas do mesmo jeito que você. Se você quer que o Cebolinha apareça usando uma fantasia de Super-Homem, escreva:
Cebolinha está usando uma fantasia de Super-Homem.
Se você escrever assim...
Cebolinha está usando um colante azul e capa vermelha.
...o resultado pode não ser o esperado.
Para formatar um roteiro Full Script você deve começar com uma folha de rosto com o título da história e o nome do autor. Depois escreva o número da página, o número do quadro seguido de sua descrição, e abaixo do quadro, as falas dos personagens. Sons e onomatopéias também devem ser descritos aqui.
Exemplo:
SUZANA & JÚLIO – Joe de Lima
PÁGINA 01
– QUADRO 01. Panorâmica. Vemos a fachada de uma casa em um bairro de classe média. É uma casa moderna, com janelas verticais e um telhado fugindo daquele padrão de sempre. A casa também possui um gramado e uma garagem.
CAP/SUZANA – “É sério, Júlio...”
– QUADRO 02. Panorâmica. Agora estamos dentro da sala de estar. Faça um ambiente moderno e confortável, com sofás, mesa de centro, quadros, etc. Suzana e Júlio estão sentados no chão, com um monte de livros e cadernos sobre a mesa. Os dois têm uns 19-20 anos. Suzana é loira e usa um top e uma bermuda jeans. Júlio é moreno e veste uma camisa e bermudão. Os dois estão cansados de estudar (que novidade...). Apesar do cansaço, ambos mantém o bom humor.
SUZANA – ...essa prova do ENEM ainda vai acabar comigo!
JÚLIO – Nem me fale. Eu ainda vou morrer de tanto estudar!
– QUADRO 03. Quadro mais fechado. Suzana se espreguiça enquanto Júlio folheia um livro.
SUZANA – E pensar que eu ainda tenho treino de handebol hoje.
JÚLIO – Não sabia que você estava no time, Suzana.
Note como o nome do personagem sempre deve aparecer antes de sua fala, sem essa informação, o desenhista e o letrista podem se confundir.
Certo:
SUZANA – E pensar que eu ainda tenho treino de handebol hoje.
Errado:
– E pensar que eu ainda tenho treino de handebol hoje.
A principal vantagem do Full Script é combinar um maior controle do roteirista, e ainda assim permitir que o desenhista tenha certa liberdade. Seu problema é ser o tipo de roteiro mais trabalhoso e que toma mais tempo.
Acima vocês podem ver como o desenhista Rafa Lee desenhou esse roteiro (confira a segunda parte dessa série, falando sobre o Método Marvel).
8 de jun. de 2010
Diversão à moda oriental no Kodama DF
Com o intuito de reunir os jovens okatus (fãs) e curiosos, o encontro contou com salas de exibição de animes, estandes de comida oriental, feira medieval, oficinas de quadrinhos e concurso internacional de cosplay, o World Cosplay Summit (WCS) — promovido pela TV AISHI(Japão) e organizado no Brasil pela Editora JBC . "Hoje o mercado de quadrinhos está concentrado em São Paulo e é muito ativo no nordeste. A ideia é divulgar e fortalecer essa cultura aqui em Brasília", diz Márcia Conceição Souza e Coelho, coordenadora do evento. Um dos destaques foi a palestra de Fábio Yabu, criador dos desenhos Princesas do Mar e Combo Ranger.
Exposição de quadrinhos
Quem compareceu à 9ª edição do Kodama conferiu o melhor dos quadrinhos. Com mais de um século de existência, o mundo dos quadrinhos sempre teve poucas mulheres trabalhando na área. Mas a situação que vem mudando ao longo das últimas duas décadas com um crescente interesse delas.
É o caso de Verônica Silva de Souza Saiki, que expôs quadrinhos japoneses, os famosos mangás, além de cartoons, durante o evento. "As pessoas ainda não tem o costume de ler os fanzines. E ainda não dá para viver disso no Brasil. Por isso, aproveitamos o evento para divulgar", destaca. Desde 2007, a brasiliense publica por própria por conta própria o título Verdugo, o inacreditável.
História
O WCS é um campeonato de cosplay, originalmente criado no Japão. Cosplayer é o nome dado para as para pessoas que se vestem e atuam como seus personagens preferidos de Animes (desenhos) e Mangás (quadrinhos) japoneses.
fonte: www.correiobraziliense.com.br
18 de mai. de 2010
Kodama DF 2010 - convites e possíveis horários
No site oficial do Kodama têm mais informações sobre isso, e eu já passei algumas outras questões para o pessoal da organização, assim que tiver uma resposta eu posto aqui.
Clique aqui para acessar o site
Sobre a minha oficina de roteiro, é possível que os horários sejam...
- Sábado - dia 29 - das 19hs às 21hs
- Domingo - dia 30 - das 13hs às 15hs
Mas esses horários ainda não foram confirmados. E aqui seguem mais dados sobre a oficina:
OFICINA DE ROTEIRO PARA HQs
Professor: Joe de Lima
Duração: 2 horas
Tópicos:
· Brainstorm e plot
· Personagens
· Ambientação
· Narrativa
Faixa etária: a partir de 14 anos
Material: Caderno, caneta e lápis
Local da atividade: BLOCO "I", SEGUNDO ANDAR
12 de mai. de 2010
Fora do ar por problemas técnicos
1 de abr. de 2010
[Dicas para escrever] A Importância do Conflito
Que tal? Gostou dessa história? Bem, se você respondeu “não”, então somos dois.
Mas o que falta nessa história? A resposta é simples: falta um conflito. Em uma HQ (ou filme, série, novela, etc.) um conflito pode ser um obstáculo a ser superado, um choque de ideologias ou um desafio a ser vencido.
Na história da garotinha, por exemplo, as coisas ficariam bem mais interessantes se houvesse algum perigo na floresta, digamos, um lobo feroz louco para jantar, tanto a garotinha, quanto a vovó. Agora o nosso pequeno conto ficou mais atraente, não?
Existem vários tipos de conflitos que podem ser usados em uma história em quadrinhos.
Uma revista de super-heróis e muitos mangás de ação trazem o conflito do bem contra o mal. Romeu & Julieta mostra o conflito de um jovem casal contra a sociedade que se opõe a seu amor. Quase todas as tragédias gregas são sobre o homem contra o destino.
Em O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, além da luta contra o crime, Batman também tem que enfrentar um conflito interno entre sua vida como Bruce Wayne e um impulso de voltar a ser o Homem-Morcego. Aliás, muitas vezes um conflito interior pode ser tão emocionante quanto uma batalha épica.
25 de mar. de 2010
Kodama DF 2010 - novidades
Kodama DF 2010 (acesse o site oficial)
Novas atualizações sobre os convidados, zines participantes e convites, entre outras coisas. (veja a lista de novidades)
Mais informações sobre a oficina de roteiro que eu irei ministrar, como tópicos, faixa etária e material. (veja mais detalhes da Oficina de Roteiro para HQs)
O evento acontece em Brasília-DF nos dias 29 e 30 de maio, das 11h ás 21h nas dependências da UNIP.
16 de mar. de 2010
HQ: A Caveira
12 de mar. de 2010
Ortografa!
Mas não se esqueçam, assim como o corretor do Word, o Ortografa não é 100% infalível, e só corrige erros de grámatica. Ainda cabe a você a tarefa de evitar frases mal-elaboradas.
As velhas regras do português ainda valem até janeiro de 2012, depois disso, só valem as regras da reforma.
9 de mar. de 2010
E o Oscar vai para...
Quero aproveitar agora enquanto o assunto ainda está quente pra falar sobre o Oscar 2010. Pra começar, como tantos outros fiquei surpreso em ver a fúria de Rubens Ewald Filho quando o prêmio de melhor filme não foi para Avatar, e sim para Guerra ao Terror.
Antes, quero dizer que, na minha humilde opinião, quem realmente merecia levar a estatueta era Bastardos Inglórios. Apesar de tratar de um tema usado várias e várias vezes: a Segunda Guerra Mundial, o longa de Quentin Tarantino foge do óbvio desde a primeira cena, já com a participação genial de Christoph Waltz. Outro exemplo disso é a personagem Shosanna, interpretada por Mélanie Laurent. Em qualquer outro filme, Shosanna seria o interesse romantico de Aldo Rayne (Brad Pitt), aqui os dois nem mesmo se encontram e Tarantino tinha outros planos para a moça. Isso sem falar dos ótimos diálogos do filme.
Mas voltando à Avatar. Me surpreende essa crítica raivosa do Rubens, desde quando filme caro é sinônimo de filme bom? Avatar é bom filme e funciona muito bem como diversão descompromissada, mas pra mim, não passa disso. O filme ganhou os prêmios que merecia ganhar, os técnicos. Ninguém questiona que o visual e a construção do mundo de Pandora são espetaculares, mas e o roteiro? A história de Avatar é uma coleção de clichês e fórmulas repetidas, sem o visual embascante não se sustentaria.
Já sobre Guerra ao Terror, acho que o Oscar de melhor direção vencido por Kathryn Bigelow é bem merecido, ela realmente faz um trabalho esmerado. Por outro lado, eu acho que se não fosse pelo americanismo, dificilmente Guerra ao Terror teria vencido como melhor filme, até porque, assim como Avatar trata-se de uma mera repeticão de fórmulas já testadas.