Continuação direta do controverso Batman vs Superman (que eu achei divertido, apesar de ter falhar inegáveis), Liga da Justiça veio com a missão de manter o nível do filme-solo da Mulher-Maravilha e provar, de uma vez por todas o valor do universo DC nos cinemas.
Bom, posso dizer que saí do cinema satisfeito!
A trama gira em torno das Caixas Maternas, três artefatos que o vilão Lobo da Estepe quer reunir para liberar um poder capaz de moldar o mundo à sua vontade. Ante uma ameaça tão grande, Batman e Mulher-Maravilha começam a reunir uma equipe para proteger a Terra.
O filme começa de forma inconstante. O primeiro arco é um tanto acelerado e com cenas bastante picotadas. Confesso que cheguei a ficar preocupado. Porém, quando os heróis começam a se reunir, tudo vai fluindo com mais naturalidade e o longa encontra um bom ritmo.
É interessante que a produção parece ter aprendido com os erros de BvS e Esquadrão Suicida, e também com os acertos de Mulher-Maravilha. Liga da Justiça dá tempo suficiente para nos aproximarmos dos personagens, assim como dá tempo suficiente para desenvolver a dinâmica dentro da equipe.
Apesar do CG derrapar de vez em quando, as cenas de ação são de tirar o fôlego e o roteiro consegue encontrar um ótimo equilíbrio entre momentos de humor e cenas sérias.
Para encerrar, é uma pena que a participação de J. K. Simmons seja pequena, porque ele está maravilhoso como Comissário Gordon. E que a continuação venha logo!