25 de dez. de 2011

Balanço de 2011

Depois de uma semana bastante corrida, aqui estou para o último post de 2011, afinal eu também mereço um descanso, não?!

Esse foi um ano muito agitado com muitos projetos entrando em pauta (e pasmem, alguns até deram certo!)
Entre os destaques positivos estão os contos publicado nas antologias Lugares Distantes (onde participei com o conto Gato no Muro) e PsyVamp (A Doutora e o Doador), ambas da editora Infinitum.

O principal destaque negativo vai para a passagem meteorica de Onipotente, meu projeto de webcomic que se foi tão rápido quanto surgiu. Acho que o grande problema de Onipotente foi a falta de um planejamento mais adequado e cuidadoso, pelo menos, ficam as licões para projetos futuros.

Não posso deixar de falar também nos muitos bons amigos que fiz esse ano, tanto no mundo dos quadrinhos quanto da literatura, que só não vou citar aqui para não correr o risco de deixar alguém de fora.

Enfim, entre altos e baixos acredito que 2011 foi um ano positivo, deixando no ar aquela expectativa pelo que vem por ai, mas sobre isso eu vou falar mais quanto o blog voltar as suas atividades.

Obrigado a todos que acompanharam o blog este ano, e deixo vocês com o meu mais sincero desejo de um Feliz Natal e um prospéro Ano-Novo!

20 de dez. de 2011

Quadrinize: Manifesto Comics Livres

Comics? Hein? Livres? Livres de quê? Quem as prendeu? E o mangá? E as tirinhas? Ninguém liberta os coitados?

A palavra “comics” pode parecer excludente, essa é uma impressão errada. Comics, trips, mangá, gibi, quadrinhos são sinônimos, embora sejam termos regionais. Então, libertar os comics é o mesmo que libertar todo e qualquer tipo de história em quadrinhos. A escolha do termo em inglês visa popularizar essa filosofia em todo o mundo. A intenção não é criar uma licença legal/jurídica, até porque é quase totalmente baseada no Copyleft, Queremos difundir uma maneira de encarar a produção e distribuição, tendo como suporte a comunidade que a Quadrinize! já conseguiu reunir ao seu redor.

Liberdade. Que palavra simples e, ao mesmo tempo, ilusória. Será que poderemos um dia atingir a plena liberdade nesse mundo em que vivemos...? 

16 de dez. de 2011

Resultado da enquete

Chegou ao fim o prazo para votar na enquete sobre a lei de cotas para quadrinhos nacionais. No total foram 15 votos, e devo confessar que eu esperava um número maior de participações, principalmente pela importância do assunto.

Enfim, seja como, aqui estão os resultados:

> Você é a favor de uma lei de cotas para quadrinhos nacionais?

- Não: 73% (11 votos)
- Sim: 20% (3 votos)
- Indeciso(a): 6% (1 voto)

Vamos lá gente, semana que vem tem outra enquete. Todo mundo participando, hein?!

13 de dez. de 2011

Revista Elementais

A Elementais Magazine contém três histórias que se passam no universo da série de light novel de Rafael Pombo: “Acabou a Brincadeira”, “O Eclipse de um Despertar” e “O Caso de Kieran, o Insano”.

Ao contrário da primeira edição, agora a revista tem PÁGINAS DE MANGÁ! Yeah! O conto “Acabou a Brincadeira” intercala narrativa em prosa e páginas de quadrinhos estilo mangá ilustradas pela Adriana Yumi, que também é colaboradora da Quadrinize. Também participa da edição o também colaborador Willian Marinho.

No site oficial da revista você pode encontrar um resumo de cada história, além de uma amostra grátis.

Boa leitura!

7 de dez. de 2011

Antologia de contos - Super-Heróis

A editora Draco apresenta uma nova antologia com um tema inusitado: super-heróis.

Ok, nem todo mundo curte os filmes e quadrinhos de super-heróis. Porém, se você gosta de escrever literatura fantástica e não se inclui nessa minoria, gostaríamos de convidá-lo a submeter um conto para apreciação na antologia que estamos organizando para a Editora Draco, cujo título provisório (imaginativo) é Super-Heróis.

Nossa proposta é organizar uma antologia de contos bem escritos que abordem as aventuras de super-heróis de forma criativa, original e preferencialmente com tempero lusófono. Tanto faz se seu herói é humano ou alienígena, se possui superpoderes ou não, se é um bom sujeito ou nem tanto — embora, em princípio, prefiramos que nossos autores deixem os vilões do tipo sociopata mascarado para uma eventual Super-Heróis II: Supervilões. Tampouco importa se você mostrará a gênese do seu herói ou se ele cairá de paraquedas no meio de uma grande aventura. O importante é que seu(s) protagonistas sejam psicologicamente bem delineados e que suas aventuras / desventuras constituam uma leitura instigante e divertida.


Boa sorte!

28 de nov. de 2011

Mundo Monstro - lançamento Infinitum

Mais um ótimo lançamento da editora Infinitum, mas dessa vez esqueça contos de terror e vampiros psiquicos:

MUNDO MONSTRO - O Estranho Caso do Vampiro Assassino (acesse)

Numa cidade perdida, humanos e monstros convivem pacificamente. Mapinguaris conversam com duendes, canibais são garçons, dragões trabalham em restaurantes e a fênix faz um show de exibicionismo. Mas esse equilíbrio pode ser quebrado a qualquer momento por um assassinato. Para impedir que isso aconteça, um detetive lobisomem e seu pupilo devem desvendar esse mistério.

Mundo Monstro – o estranho caso do vampiro assassino, é o primeiro livro da série juvenil de Gian Danton, lançado como e-book pela Infinitum Libris, protagonizada pelo detetive Guilherme o pupilo Érico.

24 de nov. de 2011

Audiobook - Vampiros de Alma

A minha amiga Anny Lucard (prefaciadora de PsyVamp) é responsável por um trabalho muito legal no blog Contos Sobrenaturais produzindo audio contos.

O blog inclusive deu origem ao programa de mesmo nome que vai ao  ar à meia-noite de sexta/sábado pela rádio Digital Rio FM.

Outro fruto do Contos Sobrenaturais é a antologia em audiobook Vampiros de Alma, trazendo cinco contos narrados, com prefácio de Adriano Siqueira (Adorável Noite, PsyVamp). Além disso, o arquivo está disponível para download gratuito.

No link abaixo você pode acessar a página oficial com e ver as opções de download.


Organização: Anny Lucard 
Prefácio: Adriano Siqueira 
Contos e autores:
'Uma Canção do Inferno' de Ana Lúcia Merege
'Incubus' de Acácio Leão dos Anjos
'A Marca da Morte' de Marcelo Paschoalin
'Entre o Sagrado e o Profano' de Lord Fab
'A Deusa da Noite' de Raquel Pagno

15 de nov. de 2011

A polêmica da lei de cotas

Quem acompanha notícias sobre quadrinhos nacionais já deve ter ouvido falar sobre o projeto de lei de autoria do deputado Vicentinho (PT) que visa criar uma cota miníma para publicação de quadrinhos brasileiros. Em resumo, a lei determinaria que uma editora que publica quadrinhos deveria reservar 20% da sua linha para HQs made in brazil.

Esse projeto não é novo, e já tramita por Brasília há alguns anos. Se, e quando o projeto poderia ser aprovado é incerto, mas vira e mexe a discussão volta a tona: para se criar um mercado de quadrinhos nacionais forte, é necessária uma lei de cotas?

Vou dizer uma coisa pra vocês: eu sou totalmente contrário à criação dessa lei.

Me parece que aqueles que são a favor dessa política acreditam que com isso veremos editoras como a Panini e a JBC publicando mangás e comics nacionais com a mesma qualidade que dedicam a seu material importado, bancas cheias de bons títulos brasileiros e leitores ávidos para consumir as HQs tupiniquins. É claro que seria ótimo termos um cenário assim, porém eu penso que essa lei não é a forma de alcançar isso.

Citei a Panini acima, mas é possível que toda essa discussão não afete essa editora. Mesmo sem os números exatos, acredito que os vários títulos da Turma da Mônica já a deixariam dentro da lei de cotas, e em último caso bastaria encomendar uma nova publicação ao pessoal da MSP.

Naturalmente, esse não é a realidade das outras editoras (lembrando que eu não falo em nome de ninguém, hein gente?!), mas vamos pensar: o mercado de quadrinhos também é uma forma de comércio, e como qualquer estabelecimento comercial as editoras precisam tomar decisões que sejam financeiramente interessantes. Uma HQ nacional pode ser comercialmente viável? Sim! Holy Avenger é um bom exemplo disso, contudo não vamos nos esquecer que os custos e os riscos de produzir uma revista são muito maiores do que importar material pronto. E se houvesse interesse comercial em correr esses riscos, isso já estaria sendo feito.

Mas pode não ser só um problema de interesse, existe outra questão: quantas editoras tem caixa suficiente para isso? Sem interesse comercial e sem caixa, haveria o risco de vermos uma enxurrada de HQs sem qualidade produzidas a baixos custos apenas para cumprir as cotas. E por qualidade não falo da história ser boa ou ruim, até porque esse é um conceito subjetivo (e gosto não se discute). Por qualidade, quero dizer material bem planejado e executado, com consistência nos roteiros, desenhos, etc; bom acabamento e impressão, além de uma distribuição eficiente.

Por tudo isso, eu não vejo a lei de cotas como a solução para se criar uma nova cultura de quadrinhos brazucas. Eu acredito que programas como o ProAC, que já financiou algumas HQs, podem ser um caminho. Outra caminho seria o de oferecer incentivos fiscais a editoras que publicarem títulos feitos por aqui (semelhante a Lei Rouanet que oferece deduções de impostos para quem investir em projeto culturais). Assim, uma HQ nacional poderia ser mais interessante do ponto de vista comercial e as editoras poderiam selecionar melhor o quê publicar.

Afinal, uma revista em quadrinhos deveria conquistar seu espaço nas bancas pela qualidade, e não por força de alguma lei.

E vocês o que pensam sobre esse assunto? Deixem seus comentários.

29 de out. de 2011

PsyVamp - lançamento Infinitum

Você está na escola, no metrô, no shopping center, na fila do supermercado… e, de repente, suas forças vão embora. Você se sente fraco, sua energia escoando rapidamente, e pensa que não se alimentou direito. Você foi pego. 

Eles estão em toda parte à procura de alimento. Escolhem suas vítimas e saciam sua fome silenciosamente, sem ser notados. São predadores. Vampiros. Mas não espere por grandes presas, transformações físicas e mordidas no pescoço. Esse tipo de vampiro não se alimenta de sangue. 
Seriam eles bons, malignos ou apenas uma força da natureza? Você se tornaria um deles se pudesse? Ou os combateria, buscando formas de se proteger? Qual as intenções das Ordens Iniciáticas vampíricas?
Você tem coragem de se aventurar por esse mundo muito mais sombrio do que a noite?

A Infinitum convida você para desvendar os mistérios sobre esses seres, tão fascinantes e sedutores quanto os vampiros convencionais ― só que mais reais, o que os torna ainda mais interessantes.

Doze histórias foram reunidas em uma antologia em formato e-book, com autoria de:

Vampsy Gang – Adriano Siqueira (autor convidado) | A PassageiraLucas LourençoA Doutora e o Doador – Joe de LimaCanção de Terror – Gian DantonDança em Gotas Aline T.K.M. | Eterno – Caio BersotFilho Faminto – Ramon de SouzaLucy in the Sky Whit Diamonds – Goldfield | Nênia – Camilla Ferreira | O Preço da CuraRoberta SpindlerRuby – Valentina Silva FerreiraUm Chakra de Grande Qualidade – João Manuel da Silva Rogaciano | Prefácio de Anny Lucard

> acesse a loja virtual da Editora Infinitum

> leia mais sobre PsyVamp

26 de out. de 2011

Prévia de HQ

Um dos trabalhos que estou desevolvendo atualmente é uma HQ one-shot em parceria com o Rafa Lee. Ainda não sei se essa história vai ver a luz do dia, já que se trata de um projeto a ser apresentado para as editoras. Aqui abaixo uma pequena prévia dessa HQ: a primeira página arte-finalizada, ainda sem cores e sem texto (torçam por nós).


18 de out. de 2011

Antologia - Sexo, Livros e Rock and Roll

Desde que eu decidi dividir o meu tempo entre quadrinhos e literatura, comecei a postar anúncios de antologias abertas a participação de todos. Alguns comentaram sobre a possibilidade de partipar de uma delas, mas eu fico pensando: alguém chegou a enviar um conto para uma das antologias divulgadas por aqui?

Bom, espero que essas dicas estejam sendo úteis, nem que seja só para vocês conhecerem novos livros.

Ah, sim! Antes que eu me esqueça, se estiver pensando em enviar um conto para uma antologia, tome cuidado com umas e outras que cobram taxa de inscrição, ou que promovem venda consignada (o autor recebe uma certa quantidade de livros para vender e tem que repassar uma parte do lucro para a editora). Pessoalmente, eu não confio em nenhum desses modelos, se quiser participar, é por sua conta e risco.

Mas enfim, vamos ao que interessa que é uma nova antologia da Editora Estronho, com uma proposta desafiadora: escrever um conto baseado em uma música. Abaixo segue a sinopse.

O tradicional rock and roll é a base dessa nova proposta da Editora Estronho. Fantasias e sonhos devem se misturar a relatos e testemunhos reais, através de contos e crônicas que, obrigatoriamente, vão unir o rock and roll a pelo menos mais um dos temas restantes, explícitos no título dessa antologia. E assim como o rock, queremos algo descontraído e divertido. O bom humor deve ser um componente em destaque em suas escritas. Elementos fantásticos são bem-vindos, mas não serão obrigatórios, pois o estilo é livre. Serão aceitos contos e crônicas.

Mas é claro que, a Editora Estronho não deixaria as coisas assim tão fáceis. Os textos deverão ser baseados em uma música, à escolha do autor, devendo ser obviamente um rock and roll.

Prefácio de Fausto Fawcett. Autores convidados: Alfer Medeiros, ("Fúria Lupina" e "Livraria Limítrofe") e Gabriel Hamdan (vencedor do 3º concurso de minicontos do Estronho).


Boa sorte para todos!

8 de out. de 2011

HQs Virtuais 3

Vamos para mais uma seção de dicas de webcomics de artistas nacionais. Como? Você não viu as outras? Nesse caso, clique aqui para corrigir esse problema. Beleza? Então vamos em frente!

De Raphael Fernandes e Abel, essa webcomic conta a história de um grupo de ativistas na luta contra a ditadura militar. Um roteiro consistente e uma boa arte estilo noir.





Um site de tiras que satiriza os filmes de terror e seus personagens tipícos. Todas produzidas pelo meu  amigo, o próprio Pensador Louco em pessoa. Como ele consegue manter um ritmo acelerado de produção sozinho é algo que eu nunca vou saber.

Essa webcomic já um pouco mais conhecida e está no ar há algum tempo. A história narra as desventuras de um grupo de piratas em quadros cheios de caras e bocas. Quem assina tudo é o Yuri Landim.

20 de set. de 2011

Lendo a nova DC

Eu já deixei aqui a minha opinião sobre o reboot da DC Comics. Parte da estratégia de relançamento da editora é a iniciativa New 52, ou seja cinquenta e duas revistas mensais lançadas a partir do número 1!

Bom, seria preciso muuuita disposição (sem falar no tempo livre) para ler todas as revistas, e convenhamos não são todos os títulos que valem tanto a pena. Mas quatro revistas me chamaram mais a atenção, e agora que tive a oportunidade de as ler, trago até você a minha opinião sobre o que eu considero o melhor do reboot da DC (ou não).

Liga da Justiça #1
É difícil fugir desse título, a Liga é o termometro do Universo DC. E, de fato a história mostra como será o relacionamento dos heróis entre si e com a população. Pena que o roteiro de Geoff Johns esteja muito fraco. Temos um capanga de Darkseid correndo pelas ruas, Batman e Lanterna Verde se desentendem, Super-Homem e Lanterna Verde se desentendem, dialógos com a profundidade de um pires. Os editores promoteram que a nova revista da Liga seria como um filme blockbuster, e sob esse ponto de vista, o objetivo foi cumprido: explosões, efeitos especiais, a versão mais exagerada da arte de Jim Lee. Se eu continuar a ler será apenas por curiosidade, mas estou com um pé atrás com essa revista.

Action Comics #1
Essa revista se passa alguns anos antes da Liga. Aqui Grant Morrisson volta aos primeiros dias do Super-Homem para reconstruir o mito do personagem. Usando uma roupa simples como "uniforme", ainda descobrindo todos os seus poderes e até se ferindo com mais frequência. Mesmo essa edição sendo focada na ação, o roteiro de Morrisson flui bem e de forma agradável, ele parece consciente de que os leitores conhecem bem esse personagem. Os desenhos de Rags Morales reforçam ainda mais o clima retrô. Bem que poderiam aproveitar para mudar a personalidade de Lois Lane, mas ela continua sendo a mesma chata pedante de sempre (paciência). É ums história de supers diferente do que nos acostumamos nos últimos tempos. Recomendado.

Batman & Robin #1
Revista passada 5 anos depois de Liga da Justiça. O que me atraiu nesse título foi a proposta do roteirista Peter J. Tomasi, em focar a trama no novo desafio de Batman: a paternidade. Para quem não sabe, o Robin atual, Damian é filho de Bruce Wayne. Então agora o Homem-Morcego não só deve treinar um parceiro, como ensinar seu filho a ser um verdadeiro herói, mas como o moleque foi criado por assassinos sua personalidade é dificil. Boa parte da edição é dedicada a mostrar, com ótimos diálogos, como será o relacionamento entre eles. A arte de Patrick Gleason também merece destaque. Recomendado.

Monstro do Pântano #1
Sempre tive muita curiosidade sobre esse personagem, que há muito anda longe dos holofotes. Mesmo sendo uma revista DC, tem um jeitão de independente. Essa edição é dedicada a mostrar o cenário e apresentar em detalhes o protagonista Alec Rolland. Mesmo com a aparição do Super-Homem, é uma revista de terror e não de super-heróis, por isso segue um ritmo diferente, mais lento e com um destaque maior para os personagens a para a tensão de cada sequência. O roteiro de Scott Snyder é consistente, porém não surpreende, enquanto a arte de Yanick Paquette combina bem com o estilo (tanto que ele dá umas escorregadas com o Azulão). Vale a pena dar uma conferida.

Essas foram as revistas que eu li até agora. Não tenho certeza se vou acompanhar outros títulos, eu aviso se encontrar mais alguma coisa boa. E é claro, se alguém aqui tiver lido essas ou outras das novas revistas da DC, sinta-se a vontade para deixar sua opinião.

10 de set. de 2011

Seleção final de Quando o Saci Encontra...

Bem que eu tentei, mas não deu pra mim, o meu conto ficou de fora da lista dos selecionados da antologia Quando o Saci Encontra os Mestres do Terror, da editora Estronho.

É bem possível que esse conto apareça por aqui em breve, mas até lá segue a lista dos escolhidos, e também dos autores convidados. Parabéns a eles.

Ana Cristina Rodrigues (Fragmento do Mss 135679 da Biblioteca Nacional do Brasil)
Felipe Santos (Devoradora)
Flávio de Souza (Noite sem lua)  
Chico Pascoal (Mr. Bierce e o duende dos Pampas)
Cristiano Rosa (A estrela das águas)
Cindy Dalfovo (Iara, meu amor)
Dana Guedes (Um causo dos que não se contam na floresta de concreto)
Eriwelton Alves Soares (Olhos tristes no cinza do asfalto), Florestano Boaventura (Tempat Bagi Orang Yg Terlantar)
Lemos Milani (Os pesares da noite)
Lucas Lourenço (Pacto hereditário)
Natália Couto Azevedo (Lírios, na beira da cachoeira)
Nikelen Witter (Embornal dos olhos)
Rogério Silvério de Farias (O horror em chamas)
Verônica Freitas (O homem sem mãos)
Walter Tierno (Cobrança da pisadeira)
Tânia Souza (Nem todo verão pertence ao sol).

7 de set. de 2011

Concurso literário do site A Irmandade

O site A Irmandade está promovendo o seu 2° Desafio Literário e a proposta é bastante interessante: escrever um conto a partir de uma entre três imagens. Abaixo segue o texto de apresentação. Para mais informações, acesse o site oficial do Desafio clicando aqui.

Senhores, o 2º Desafio Literário promovido por este site será parecido com o 1º, tendo em vista pequenas alterações no sentido de oferecer maiores opções à criatividade dos participantes. Portanto, o conto deverá conter no máximo 3.000 palavras e a construção narrativa deverá fazer referência direta ou indireta a uma das 3 imagens.

Os livros doados e os colaboradores deste segundo Desafio Literário são:

Anno Dracula – Editora Aleph
Imaginários 4 - Editora Draco
Sociedade das Sombras – Editora Estronho
Metamorfose – Fúria dos Lobisomens – Lino França Jr. (Membro Fundador)
Niger Noctem - Volume 1 – Sr. Arcano ( Membro Cadastrado no site )

3 de set. de 2011

Recomeçar do Zero

E a palavra da moda é... reboot! Não, não estou falando da divertida série animada dos anos 1990, e sim do reinício (mais um) do Universo DC.

Porém, esse novo reboot não segue a mesma linha de outras histórias que supostamente deveriam zerar os títulos da editora como Zero Hora, Crise Infinita e Crise Final. Sagas de qualidade duvidosa e, que na verdade quase não tiveram impacto sobre a continuidade das revistas.

Segundo Jim Lee e Dan Didio, a ideia agora é fazer uma reformulação profunda, aos moldes do que foi feito na megassaga Crise nas Infinitas Terras nos anos 1980. (clique aqui para ler mais sobre as declarações dos editores)

Na época, o reboot tinha um objetivo claro: enxugar a cronologia dos heróis que, então era uma verdadeira festa da uva, cada autor fazia o que bem entendia sem nenhum senso de continuidade ou coesão, bem diferente do que vinha sendo feito na Marvel.

Mas deixemos os anos 1980 de lado e voltemos à 2011 e o novo reboot. Quando li sobre os planos desse novo reinício minha primeira reação foi torcer o nariz (como acredito que fizeram a maioria dos leitores). Seria muito fácil chegar aqui e descer a lenha em tudo, no entanto eu prefiro pisar um pouco no freio e procurar entender melhor a situação.

É fato conhecido que ao longo dos anos DC e Marvel têm encontrado cada vez mais dificuldade em formar novos leitores e uma das razões desse problema é a longa e complexa cronologia dos heróis. Você que está lendo essa coluna, sabe dizer quantos Robins já existiram? Ou qual personagem famosa dos X-Men morreu em 2004 e nunca mais voltou? 

Não é fácil para um novo leitor descer de pará-quedas no meio do turbilhão de heróis que mudam de identidade, mortes e ressureições, vilões que se tornam heróis e depois voltam a ser vilões. Voltando ao momento em que os super-heróis surgiram, a DC passa o recado de que não é mais preciso conhecer de cor um sem fim de histórias do passado, os leitores podem começar a acompanhar as revistas a partir de agora sem perder nada, e ainda ver a construção de uma nova mitologia chegando ao ponto do editorial da revista Justice League #1 trazer a frase: "Essa não é a Liga da Justiça que o seu pai lia." (ah, sim! As respostas das perguntas acima são 5 e Jean Grey).

Outra inicativa para atrair novos leitores será focar mais em histórias fechadas, assim qualquer pessoa poderia ler qualquer edição sem ficar perdido.

Mais um ponto é a questão da inclusão das linhas Wildstorm (que inclui os Wildcats), Vertigo (Sandman, Constantine, Monstro do Pantâno entre outros) e até do personagem Super-Choque ao Universo DC tradicional sem parecer que foram costurados depois. Como tudo isso vai se acertar junto, só o tempo dirá.

Mas é claro que as coisas estão longe de serem perfeitas. Nem todas as revistas estão ambientadas no "tempo presente", as continuidades de Batman, Lanterna Verde e Aquaman não foram tão afetadas quanto o Super-Homem, e a Mulher-Maravilha é uma incógnita, uma vez que a heróina já vinha passando por um reconstrução em sua revista. Parece que faltou planejamento, não dá pra negar.

Também não me agradou a volta de Barbara Gordon como Batgirl, eu vinha gostando da fase atual da personagem com Stephanie Brown (ex-Salteadora) por baixo da máscara, além disso quem ficará no papel de Oráculo, o "auxílio 24 horas para super-heróis"?

E não tem jeito. é impossível evitar aquela sensação que ao simplesmete zerar os crônometros, os editores fizeram a opção de varrer a sujeira para debaixo do tapete, e não de realmente limpar a sala, acertando tudo com seus títulos regulares.

[Atualização] Eu não queria esticar ainda mais esse post, mas acabei deixando de fora uma consideração importante: como ficam os fãs das antigas? Esses têm se queixado muito de falta de respeito da editora, e não os culpo por pensar assim, de certa forma faltou mesmo essa consideração, porém me parece que objetivo era mesma focar em leitores mais jovens. Como já comentei ali embaixo e no Orkut, o público adulto consome pouco, no máximo lemos alguma minissérie ou graphic novel. Quanto aos títulos regulares, raramente o público adulto os acompanha, e isso se torna um grande problema para a editora que precisa de um público consumista que gere lucros. De mais a mais, eu não acredito que a maioria dos fãs antigos  ira abandonar os personagens, eu penso que esse público vai continuar na mesma situação: acompanhando de longe, e comprando algo de vez em quando. [fim da atualização]

Enfim, gostando ou não do reboot da DC não dá pra negar a coragem da editora de mexer dessa forma com algo tão enraizado na cultura pop. Colocando tudo na balança, eu acredito que essa pode sim ser considerada uma iniciativa justificável.

O site Universo HQ fez uma matéria bem detalhada sobre como as coisas vão ficar que você acessa clicando aqui.

Para o bem e/ou para o mal, as mudanças estão ai, e espero que saiam boas histórias dessa salada. E afinal, boas histórias não são o que realmente importa?

19 de ago. de 2011

Antologia de contos - 2013 Ano Um

Essa antolgoia é uma parceria entre as editoras Ornitorrinco e Literata. Segue a sinopse.

Séculos atrás, os maias previram que o mundo chegaria a um fim catastrófico, após passar por cinco ciclos de existência. Com seus vastos conhecimentos de astronomia, concluíram que raros alinhamentos estelares, associados às posições do Sol e da Terra, trariam a destruição do mundo como o conhecemos.

A destruição prevista pelos maias viria através do Sol. A estrela, que antes proporcionava condições para a vida na Terra, passaria a emanar cada vez mais energia, fazendo com que a vida na Terra tivesse um fim trágico.

O calendário maia indica uma data exata para essa destruição: 21 de dezembro de 2012.

Somam-se à profecia inúmeras crenças, previsões científicas e místicas, assim como fatos que são conhecidos de todos. O Sol atingirá, entre 2012 e 2013, o nível mais alto de emissões energéticas dos últimos anos. Diversas organizações internacionais afirmam constantemente que o degelo das calotas polares é irreversível. As agências espaciais reafirmam que não existe tecnologia capaz de impedir a colisão de um asteróide com a Terra. O aquecimento global tende a aumentar de maneira descontrolada. A escassez de alimentos é uma ameaça constante. Catástrofes naturais são cada vez mais comuns.

Seja qual for a causa, muitos acreditam que a civilização humana, ou até mesmo o mundo que a abriga, está com os dias contados. Muito já se escreveu e falou sobre as catástrofes e destruições que estão por vir. De um modo ou de outro, o mundo sempre acaba. Como o próprio ciclo da vida, tudo tem um fim. Mas também tem um recomeço. Não queremos saber do fim, sim desse recomeço.
 
E se o mundo acabar? E se os maias estiverem certos? E se você sobreviveu? O que fazer nessa situação?

Chegou a hora de repensar tudo isso e preparar o mundo para o que virá depois do fim. Como acabou não é importante. O que importa é que acabou, e agora?

Boa sorte a todos!

17 de ago. de 2011

Sobre a fase atual do blog...

Recentemente esse blog tem se focado muito em links de antologias e de quadrinhos para leitura online. Bem diferente de antes, quando tinhamos as dicas para escrever, apostilas, roteiros prontos, etc

Essa mudança editorial não foi algo que eu planejei. Atualmente eu estou atravessando um novo momento na minha carreira. Ainda não achei meu lugar ao Sol, mas estou envolvido em um número bem maior de projetos: tem Onipotente, contos e outro projetos que eu ainda não posso revelar.

Agradeço muito a vocês, que através do blog me ajudaram a ter essa nova projeção, em contrapartida, o tempo disponível para me dedicar a esse espaço tem diminuído cada vez mais.

Pretendo voltar a escrever novas dicas para autores (já tenho separadas as imagens da primeira parte de uma matéria sobre diálogos), colunas e novos roteiros também, mas primeiro eu preciso reorganizar minha agenda.

Para quem chegou agora ao blog, espero possa encontrar algo de interessante na seção de atalhos ali a direita. Para quem já está por aqui a mais tempo, espero que essa fase atual esteja do seu agrado, e tão logo possível, teremos mais do material que estavamos acostumados a ver por aqui.

10 de ago. de 2011

HQ Virtuais 2

Já vimos aqui no blog um par de dicas de webcomics de autores brasileiros (se você ainda não viu, clique aqui). Agora vamos para mais uma rodada.

Trata-se de um site que apresenta várias HQs para leitura online: Calundu & Cacoré, Demetrius Dante, Nanquim Descartável, Porção Extra, Nova Hélade e Terapia. Todas com autores e estilos diferentes.

Fanzine assinado pela minha amiga Yumi Moony. É uma história no estilo shoujo mangá, trás uma comédia romântca que se passa nos bastidores de um clube de química (matéria que sempre me deu calafrios!). O primeiro volume está disponível para leitura online.

Essa história é assinada por uma grande equipe. Com um estilo mais cru e ambientada em Paraty conta a saga do nerd Társio que se vê envolvido em uma trama cheia de demônios após conhecer o misterioso Luiz Pinga. Mais brazuca que isso, impossível!

3 de ago. de 2011

Seleção Final de Psyvamp

Conheçam a lista dos contos selecionados para a antologia Psyvamp, da Editora Infinitum.

Tive a felicidade do meu conto ficar entre os escolhidos, vejam a lista abaixo e acessem o site da editora para mais informações.

A Passageira – Lucas Lourenço
A Doutora e o Doador – Joe de Lima
Canção de Terror – Gian Danton
Dança em Gotas - Aline T.K.M.
Vultos da Escuridão – Bruno Resende Ramos
Eterno – Caio Bersot
Filho Faminto – Ramon de Souza
Lucy in the Sky Whit Diamonds – Goldfield
Nênia – Camilla Ferreira
O Preço da Cura – Roberta Spindler
Ruby – Valentina Silva Ferreira
Um Chakra de Grande Qualidade – João Manuel da Silva Rogaciano

28 de jul. de 2011

[Dicas para escrever] 8 dicas para escrever contos

Já foram postados aqui no blog várias dicas para escrever roteiros de quadrinhos, mas até hoje eu não tinha trazido nada para ajudar os contistas de plantão. Ultimamente eu tenho procurado dar um foco mais literário para minha carreira, e postado sobre antologias abertas à novos escritores, já estava mais do que na hora de trazer algo assim.

O texto que segue foi escrito por James McSill, traduzido por Kyanja Lee e postado no site da Revista Fantástica.

1. Ter um único fio narrativo. Como o espaço de um conto é limitado – talvez pouco mais do que 1000 a 2000 palavras – não há espaço para explorar as histórias de vários personagens ou mostrar como os personagens principais reagem em diferentes situações. 
Estabeleça uma linha de história e não se desvie da mesma.  Alguns exemplos:
*a. Helena planeja uma vingança contra a mulher que roubou o seu emprego.
*b. Camila decide se fica ou não com a carteira que encontrou na rua.
*c. Ricardo enfrenta o seu arqui-rival numa competição de vida ou morte de motocicleta.
Se você começar a ampliar a trama de sua história – talvez focalizando as vidas de todos os competidores da corrida de moto de Ricardo – você está escrevendo uma novela ou um romance. Qualquer conto com mais de 4000 palavras é difícil de vender. Qualquer texto com mais de 6000 palavras  é, em difinitivo, uma novela.

2. Um espaço temporal curto. Um conto é como uma foto – um instante congelado no tempo. - Faz um check-up de como seu personagem lida com um fato, em um período difícil ou traumático de sua vida. (Não é para lidar com a história de sua vida, fazer o estudo de um personagem ou escrever a crônica de suas várias aventuras.) - Os melhores contos têm um foco restrito – uma linha de história cobrindo não mais do que alguns dias. As histórias mais envolventes cobrem eventos que atingem seu herói em poucas horas cruciais. Um único estado de espírito, ritmo e estilo. - Um conto deve produzir o mesmo sentimento ao longo da narrativa. Não deve iniciar com um tom emocional recheado de sofrimento, para acabar descambando para um de comédia explícita. - Ele não d eve acelerar ou diminuir o seu ritmo de forma oscilante. Ou passar de um estilo seco, com sentenças cortantes e um vocabulário simples para uma prosa ininterrupta, langorosa, destilando expressões barrocas e imagens hiperbólicas. - No momento em que você muda a direção ou o tom que está sendo adotado, você provoca um tranco em seu leitor.

3. Descrições breves. Um conto não é o espaço para exibir suas habilidades descritivas. Descrições extensas matam o ritmo e desviam a trama da atenção do leitor. - Você deve sempre ter como objetivo alcançar o máximo efeito com o mínimo de palavras. Você pode preencher uma página descrevendo cada aspecto da aparência de uma mulher de idade, mas a única informação útil que você terá dado ao leitor é que a mulher é idosa. Ou seja, você poderia atingir o mesmo efeito em seis palavras. Ex: Edite tem ondas prateadas nos cabelos. - Forneça apenas as informações secundárias que forem relevantes à trama. - Se a estória for sobre as lutas e as vitórias de John com o fim de seu casamento, o fato de ele ter feito seis tentativas para obter suas medalha s de natação nos 100 metros ou ser alérgico a amendoim não é importante. - O truque é manter um bom balanço e fornecer informações concisas e fatos relevantes suficientes sobre um personagem, de maneira que o leitor consiga visualizá-lo.

4. O mínimo de personagens. Quatro personagens ou menos. Não há tempo nem espaço em um conto para encontrar um batalhão de novos rostos, e memorizar cada personagem e seu grau de parentesco ou envolvimento com outros. - Pense em como é difícil você se lembrar de todos os nomes das pessoas a quem é apresentado em uma festa. Dois é o número ideal de personagens para um breve conto, pois permite que você use diálogos de como eles conversam e reagem. Três é excelente para contos explorando o eterno triângulo amoroso, mas quatro é, de fato, o limite.

5. Sem enredos paralelos, moral camuflada ou subtemas. Simplifique. Conte a estória da forma mais direta possível e não tente ser tão brilhante ou intelectual. - O enredo é de suprema importância. Assim, não permita que nada interfira na forma ligeira e uniforme que se recomenda ao narrar a história. Esse desvio poderá acontecer se sua escrita falar em vários níveis e revelar toda a sorte de verdades ao leitor. Se isso acontecer, ótimo. Mas não se esforce para isso, em definitivo. Deixe que aconteça de modo espontâneo. - Não faça de seu texto uma lição de moral.  - Não use simbolismos. - Não estabeleça a noção de que tudo tenha que ser significativo e profundo, pois grandes são as chances de que você termine com uma história cheia de significados entediantes.

6. Nada de criar um cenário ultra elaborado e redundante. As razões mais comuns que dispersam o leitor em alguns contos é que os escritores gastam as preciosas  linhas iniciais montando o cenário. Ao invés de narrar a história, prendem-se a descrições desnecessárias sobre o tempo, a cidade em que a história ocorre, ou o estado de humor do personagem principal, sua aparência ou seu histórico familiar. - Vá direto à trama em sua primeira frase. - Saiba também estabelecer o final da história. Termine-a de imediato assim que o conflito de seu personagem for resolvido. Não se deixe arrastar sem rumo por vários parágrafos extras, até se esgotar num sopro. - Assim como uma boa piada, um conto tem que ter um final arrebatador.

7. Diálogos tensos e cortantes. Não há como justificar um título atraente e arrebatar a atenção de seu leitor se toda vez que seu personagem principal fala, dá vontade de bocejar. - Diálogos devem ter um ritmo veloz, excitante e dramático. São uma ótima maneira de injetar emoção em uma história. Ajudam a criar estados de humor e tensão. - Crie diálogos concisos. Que eles sejam apenas um flash (recorte sonoro) da realidade, e sirvam apenas para dar vida ou caracterizar de forma peculiar os personagens, e não prosaicos bate-papos. -  Um texto sem diálogos fica menos tenso.

8. O menor número de pontos de vista quanto possível. Um bom conto deve relatar o que acontece ao seu personagem principal quando ele enfrenta uma certa quantidade de situações. E nós, leitores,  devemos enxergar esses eventos através de seus olhos – e somente através deles. Se começarmos a ver a ação pela perspectiva de outro personagem, o texto não está sendo eficaz. - Além de ser muito confuso, isso distancia o leitor do herói – quebrando o vínculo de empatia. Quando uma história funciona bem, tem apenas um único ponto de vista, através do qual o leitor imagina a si próprio como herói. - Troque de ponto de vista quando isso for vital para o enredo. Não mais do que uma vez, no conto.

21 de jul. de 2011

Seleção Final de Le Monde Bizarre

A Editora Estronho publicou em seu site oficial os contos selecionados para a antologia Le Monde Bizarre. Eu queria muito ter enviado um texto para esse livro, mas tive alguns problemas com o tempo disponível e com o tema.

Bom, aqui estão os selecionados.

Alexandre Heredia (Freak)
Iam Godoy (Sake em Aokigahara)
A. Z. Cordenonsi (O Trailer) 
Celly Borges (Jackie) 
Duda Falcão (Desfile)
G. Araujo (Faça seu pedido)
João Manuel da S. Rogaciano (Pesadelo interminável) 
Kássia Neves Monteiro (À cidade de Metrópia) 
Lucas Lourenço (O garoto de ferro)
M. D. Amado (Não alimente...)
Pedro Almada (Sinfonia dos mortos)
Rafael Sales (Remendos na carne)
Ramon de Souza (Highway to funny hell)
Rochett Tavares (O maior espetáculo da terra... dos mortos)
Valentina Silva Ferreira (Medicina transformadora: um contrato poderoso)

Parabéns a eles!

18 de jul. de 2011

1° Concurso Literário da Revista Fantástica

Ufa! Depois de algumas semanas bem ocupadas, quero ver se consigo me dedicar um pouco mais ao blog e a vocês que me acompanham.

Então, vamos ao que interessa.

O site da Revista Fantástica, em parceria com a República de Escritores e o autor Claúdio Villa anunciou seu primeiro concurso literário.

Para participar os autores deverão enviar um conto ambientado no mundo fantástico de Mirr. Serão selecionados 03 ganhadores e cada um deles receberá uma bela premiação:

1 exemplar de Crônicas de Gelo e Fogo – Livro 1 – Guerra dos Tronos
1 exemplar de Crônicas de Gelo e Fogo – Livro 2 – Fúria de Reis
1 exemplar de O Hobbit
1 exemplar de Silmarillion
1 exemplar de Crônicas dos Senhores de Castelo – Livro 1 – Poder Verdadeiro
1 exemplar de Pelo Sangue e Pela Fé (autor: Cláudio Villa)
1 exemplar de O Vento Norte (autor: Cláudio Villa)
1 exemplar de 72 Horas para Morrer do autor Ricardo Ragazzo (Editora Novo Século)



Boa sorte!

23 de jun. de 2011

De volta à Era de Ouro

A dica de hoje é pra quem quer conhecer melhor a história das histórias em quadrinhos.

O site The Digital Comic Museum disponibiliza para download gratuito um acervo gigantesco de revistas publicadas durante a chamada Era de Ouro dos quadrinhos.

Navegando por lá você encontra títulos publicados em meados da metade de década de 1930 até o inicio dos anos 1950, mas é possível encontrar revistas ainda mais antigas.

O site deixa bem claro que todos as edições no ar são de domínio público e para baixar é só estar logado, embora qualquer visitante possa ver um preview das HQs. Em tempo, o conteúdo é todo em inglês.

Seja pra se aprofundar no passado dos comics ou por simples curiosidade, eu recomendo essa divertida viagem no tempo!

7 de jun. de 2011

Seleção final de Deuses

E para aqueles que enviaram contos para a antologia Deuses, chegou a hora de conhecer os selecionados.

A Conspiração das Musas – Gustavo Silva de Mattos
O Glorioso Fim de Koran – João Manuel da Silva Rogaciano
A Terra Sagrada dos Xamãs – Erivelton Gomes
Balum Arammu – Goldfield
Canção Para Você Viver Mais – Gian Danton
Louva-a-Deus – Ramon de Souza
Oh, Dean – Diego Matioli da Motta
O Homem e as Araras – Roberta Spindler
Sofia – Samuri José Prezza
O Avesso do Exemplo – Sarah Micucci (autora convidada)
O Fim – Israel Fabiano Souza

Parabéns a todos. A Editora Infinitum deve entrar em contato para mais detalhes em breve.

> leia mais sobre Deuses

26 de mai. de 2011

HQs Virtuais

As HQs virtuais, também chamadas de webcomics estão se tornando cada vez mais comuns. São quadrinhos disponíveis para leitura online (gratuita, na maioria das vezes) com atualizações de poucas páginas por vez, ou apenas 1 página em alguns casos, tornando a leitura mais ágil e fácil de acompanhar a longo prazo.

Já existe uma grande quantidade de webcomics em inglês e o Brasil também está entrando na onda.

Com roteiros de Diogo G. e arte de Paulo Fernando, UFO & Cia é uma história mensal publicada no site da editora Infinitum e narra os bastidores de uma revista sensacionalista de ufologia.

Les 3 Mousquetaires conta a divertida saga de um grupo de amigos que decidem formar uma banda de rock, com roteiros de Nana e arte de Chairim.

Bom, espero que gostem dessas dicas e, como eu já comentei eu também vou entrar nessa jornada. Semana que vem eu volto pra falar mais sobre a minha HQ virtual, com arte de Rafa Lee: Onipotente.

19 de mai. de 2011

Antologia de Contos - Quando o Saci encontra...

Antes de falar dessa novidade, quero pedir uma colaboração pra vocês. Quem souber de outras antologias abertas, mande o link por e-mail ou deixe um comentário. Desde que as inscrições sejam gratuitas, é claro. Não confie em antologias onde as inscrições são pagas. Obrigado!

Adoramos o folclore nacional e sabemos que não há necessidade de mudança em suas lendas para que se tornem interessantes. São por si só, uma excelente literatura para todas as idades. Mas fica a pergunta de quem gosta também de literatura fantástica, mais precisamente terror e suspense: Como seriam nossas lendas, se tivessem sido escritas pelos mestres do terror?
Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft, Mary Shelley, Bram Stoker, H. G. Wells, Robert Louis Stevenson, E. T. A. Hoffmann, Guy de Maupassant, Ambrose Bierce, Stephen King e tantos outros que nos inspiram.

A antologia “Quando o Saci encontra os mestres do terror” quer brincar um pouco com essa mistura de estilos e deixar nossas lendas um pouco mais assustadoras e/ou misteriosas. Saci, Boto, Mula sem cabeça, Curupira, Mãe d´água, Boitatá, Cuca, Mapinguari, Negrinho do Pastoreio, Vitória Régia e muitas outras, com uma roupagem nova e ousada.

Não se trata de querer mudar o nosso folclore, e sim de render uma homenagem a essas lendas, muitas vezes esquecidas pelo público juvenil e adulto.

9 de mai. de 2011

[Dicas para escrever] As lições de Will Eisner

Com algum atraso, vim hoje cumprir uma promessa que fiz ao meu amigo Caio Lucas: um post sobre os livros de Will Eisner.

O lendário Eisner nasceu em 1917, entrando para o mercardo dos quadrinhos na décade de 1930. Seu trabalho mais famoso apareceu em tiras de jornal semanais em 1940, tratava-se das aventuras de um charmoso herói sem poderes: The Spirit.

Com um visual inovador e roteiros inteligentes, The Spirit se tornou um marco, promovendo um verdadeira revolução no mundo das HQs!

Eisner faleceu em 2005 (clique aqui para ler sua biografia), não sem antes compartilhar com o mundo um pouco de seu conhecimento, e quem melhor do que um verdadeiro mestre para dar boas dicas?!

NARRATIVAS GRÁFICAS - Este livro discute os princípios da narrativa com a combinação sofisticada de texto e imagem. Embora as histórias em quadrinhos sejam o seu alvo principal, Narrativas Gráficas também nos revela e ensina métodos que podem ser aplicados no cinema, na TV e na internet.

QUADRINHOS E ARTE SEQUENCIAL - A presente obra baseia-se no curso que o autor ministrou por muitos anos na School of Visual Art de Nova Iorque e contém o acervo de suas idéias, teorias e aconselhamentos sobre a prática daquilo que ele conhece tão bem - contar histórias em quadrinhos. 

ANATOMIA EXPRESSIVA - Neste livro, Eisner fala sobre suas técnicas para desenhar movimento, a mécanica dos corpos, expressões faciais, etc.  Em 2009 a Devir anunciou que lançaria esse livro no Brasil, mas não consegui encontrar nenhum link em português pra ele. Se alguém puder me passar alguma informação, eu agradeço.

3 de mai. de 2011

Antologia de contos - Psyvamp

Você está na escola, no metrô, no shopping center, na fila do supermercado… e, de repente, suas forças vão embora. Você se sente fraco, sua energia escoando rapidamente, e pensa que não se alimentou direito. Você foi pego.

Eles estão em toda parte à procura de alimento. Escolhem suas vítimas e saciam sua fome silenciosamente, sem ser notados. São predadores. Vampiros. Mas não espere por grandes presas, transformações físicas e mordidas no pescoço. Esse tipo de vampiro não se alimenta de sangue.

Seriam eles bons, malignos ou apenas uma força da natureza? Você se tornaria um deles se pudesse? Ou os combateria, buscando formas de se proteger? Qual as intenções das Ordens Iniciáticas vampíricas?

Você tem coragem de se aventurar por esse mundo muito mais sombrio do que a noite?


A Infinitum convida você para desvendar os mistérios e escrever contos sobre esses seres, tão fascinantes e sedutores quanto os vampiros convencionais ― só que mais reais, o que os torna ainda mais interessantes.

As melhores histórias serão reunidas em uma antologia que será publicada no formato ebook. Esta será a primeira obra que comercializaremos no inovador sistema de doação.

Autor convidado: Adriano Siqueira (do site Adorável Noite)

>>> acesse o site oficial

- Leia mais sobre Psyvamp