Posso estar enganado, mas tenho a nítida impressão de que até agora o número de novas antologias em 2014 era pequeno se comparado com anos anteriores. Acho que o pessoal da Draco deve ter pensando a mesma coisa porque nas últimas semanas colocaram várias antologias novas no blog da editora. Os temas estão bem variados e tem até de quadrinhos. Abaixo tem uma pequena sinopse de cada uma, clicando no título, você acessa a página com o regulamento.
Improváveis aliados, terríveis forças da natureza, implacáveis inimigos, filhotes da bomba atômica, criaturas vindas das profundezas e de outras dimensões… Esses são os monstros gigantes, ou kaijus, palavra japonesa que significa “monstro” ou “estranha fera”, e sua variação, daikaijus, “monstros gigantes”. Grandalhões que nasceram na cultura pop japonesa, cujo principal astro ainda é – e sempre será – Godzilla, que completou 60 anos e ressurgiu nas telonas dos cinemas.
O paleontólogo britânico Richard Owen cunhou o termo “dinossauro” (“lagarto terrível” em grego). Não há como não concordar com a nomenclatura, pois é pelo monstro de proporções absurdas que todos nos apaixonamos quando crianças. Contudo, é por causa do fascínio científico por tais animais que essa paixão permanece conosco ao longo da vida adulta. Dinossauros constituem figurinha fácil na cultura pop contemporânea: filmes, seriados, desenhos animados, jogos, quadrinhos, livros, memes.
Não queremos histórias que tenham simplesmente como pano de fundo a história do Japão. Ou que fale de herdeiros desses legados ancestrais em uma Tóquio do século XXI. A ideia é a fantasia e a imaginação que esses personagens inspiram. Então se quer usar história, que seja como 47 Ronins. Que seja um mundo em que a tradição e as lendas se misturem. Aí fica bacana para criar ninjas que enfrentam demônios de outras dimensões, como em Ninja Gaiden.
Elementar, meu caro Watson. A frase clássica acima resume para muita gente o espírito de Sherlock Holmes, o maior detetive de todos, mesmo que o personagem jamais a tenha dito em nenhum das aventuras literárias narradas por seu fiel amigo John H. Watson. Ainda assim, está firmemente arraigada no imaginário popular sobre o excêntrico morador do 221B da Baker Street, graças a uma das dezenas de adaptações e releituras para o cinema (ou teatro, segundo outras versões).
Não há estilo correto. Queremos misturas que vão desde os traços étnicos que resgatam a nossa cultura popular até desenhos que bebem em fontes longínquas! Dos mangás aos europeus aos heroicos comics estadunidenses. Ou nada disso, uma proposta única e típica dos brasileiros que conquistam o mundo das artes sequenciais. O formato dos álbuns é 17 x 24 cm e a mancha de arte passa a ser estipulada em 14 x 21 cm, ou seja, as margens são de 1,5cm em todos os lados.