Mais um ótimo lançamento da editora Infinitum, mas dessa vez esqueça contos de terror e vampiros psiquicos:
MUNDO MONSTRO - O Estranho Caso do Vampiro Assassino (acesse)
Numa cidade perdida, humanos e monstros convivem pacificamente. Mapinguaris conversam com duendes, canibais são garçons, dragões trabalham em restaurantes e a fênix faz um show de exibicionismo. Mas esse equilíbrio pode ser quebrado a qualquer momento por um assassinato. Para impedir que isso aconteça, um detetive lobisomem e seu pupilo devem desvendar esse mistério.
Mundo Monstro – o estranho caso do vampiro assassino, é o primeiro livro da série juvenil de Gian Danton, lançado como e-book pela Infinitum Libris, protagonizada pelo detetive Guilherme o pupilo Érico.
28 de nov. de 2011
24 de nov. de 2011
Audiobook - Vampiros de Alma
A minha amiga Anny Lucard (prefaciadora de PsyVamp) é responsável por um trabalho muito legal no blog Contos Sobrenaturais produzindo audio contos.
O blog inclusive deu origem ao programa de mesmo nome que vai ao ar à meia-noite de sexta/sábado pela rádio Digital Rio FM.
Outro fruto do Contos Sobrenaturais é a antologia em audiobook Vampiros de Alma, trazendo cinco contos narrados, com prefácio de Adriano Siqueira (Adorável Noite, PsyVamp). Além disso, o arquivo está disponível para download gratuito.
No link abaixo você pode acessar a página oficial com e ver as opções de download.
Organização: Anny Lucard
Prefácio: Adriano Siqueira
Contos e autores:
'Uma Canção do Inferno' de Ana Lúcia Merege
'Incubus' de Acácio Leão dos Anjos
'A Marca da Morte' de Marcelo Paschoalin
'Entre o Sagrado e o Profano' de Lord Fab
'A Deusa da Noite' de Raquel Pagno
'Uma Canção do Inferno' de Ana Lúcia Merege
'Incubus' de Acácio Leão dos Anjos
'A Marca da Morte' de Marcelo Paschoalin
'Entre o Sagrado e o Profano' de Lord Fab
'A Deusa da Noite' de Raquel Pagno
15 de nov. de 2011
A polêmica da lei de cotas
Quem acompanha notícias sobre quadrinhos nacionais já deve ter ouvido falar sobre o projeto de lei de autoria do deputado Vicentinho (PT) que visa criar uma cota miníma para publicação de quadrinhos brasileiros. Em resumo, a lei determinaria que uma editora que publica quadrinhos deveria reservar 20% da sua linha para HQs made in brazil.
Esse projeto não é novo, e já tramita por Brasília há alguns anos. Se, e quando o projeto poderia ser aprovado é incerto, mas vira e mexe a discussão volta a tona: para se criar um mercado de quadrinhos nacionais forte, é necessária uma lei de cotas?
Vou dizer uma coisa pra vocês: eu sou totalmente contrário à criação dessa lei.
Me parece que aqueles que são a favor dessa política acreditam que com isso veremos editoras como a Panini e a JBC publicando mangás e comics nacionais com a mesma qualidade que dedicam a seu material importado, bancas cheias de bons títulos brasileiros e leitores ávidos para consumir as HQs tupiniquins. É claro que seria ótimo termos um cenário assim, porém eu penso que essa lei não é a forma de alcançar isso.
Naturalmente, esse não é a realidade das outras editoras (lembrando que eu não falo em nome de ninguém, hein gente?!), mas vamos pensar: o mercado de quadrinhos também é uma forma de comércio, e como qualquer estabelecimento comercial as editoras precisam tomar decisões que sejam financeiramente interessantes. Uma HQ nacional pode ser comercialmente viável? Sim! Holy Avenger é um bom exemplo disso, contudo não vamos nos esquecer que os custos e os riscos de produzir uma revista são muito maiores do que importar material pronto. E se houvesse interesse comercial em correr esses riscos, isso já estaria sendo feito.
Mas pode não ser só um problema de interesse, existe outra questão: quantas editoras tem caixa suficiente para isso? Sem interesse comercial e sem caixa, haveria o risco de vermos uma enxurrada de HQs sem qualidade produzidas a baixos custos apenas para cumprir as cotas. E por qualidade não falo da história ser boa ou ruim, até porque esse é um conceito subjetivo (e gosto não se discute). Por qualidade, quero dizer material bem planejado e executado, com consistência nos roteiros, desenhos, etc; bom acabamento e impressão, além de uma distribuição eficiente.
Por tudo isso, eu não vejo a lei de cotas como a solução para se criar uma nova cultura de quadrinhos brazucas. Eu acredito que programas como o ProAC, que já financiou algumas HQs, podem ser um caminho. Outra caminho seria o de oferecer incentivos fiscais a editoras que publicarem títulos feitos por aqui (semelhante a Lei Rouanet que oferece deduções de impostos para quem investir em projeto culturais). Assim, uma HQ nacional poderia ser mais interessante do ponto de vista comercial e as editoras poderiam selecionar melhor o quê publicar.
Afinal, uma revista em quadrinhos deveria conquistar seu espaço nas bancas pela qualidade, e não por força de alguma lei.
E vocês o que pensam sobre esse assunto? Deixem seus comentários.
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