Cem anos após uma invasão alienígena, a Terra encontra-se num estado de alerta constante. Nunca se sabe quando e onde um ataque pode acontecer. Para combater os invasores foi criado um exército unificado e cada família deve ceder um de seus filhos para o serviço militar.
A história do livro começa no momento em que uma jovem chamada Roxanne, ou simplesmente Roxy, está passando por um processo seletivo. Após uma entrevista, ela é designada para o Esquadrão X, famoso pelas missões em que se envolve e também por sua líder: a carismática Major. A partir daí, a trama avança mostrando o treinamento de Roxy, e mais tarde, suas missões e confrontos contra os invasores alienígenas. Sempre com um grande enfoque na interação de Roxy com seus colegas de equipe: Max, Cat e Maya, além da Major.
Mesmo sendo um grande fã de RPG japoneses, por alguma razão misteriosa nunca tive muito contato com uma das franquias mais importantes desse gênero: a série "Tales of...". Me lembro de ter jogado Tales of Mana, lá atrás no Super Nintendo. Depois dessa longa ausência, finalmente voltei para jogar Tales of Berseria.
O game conta a saga de vingança de Velvet: uma jovem de bom coração e até um pouco inocente que testemunha a morte de seu irmão num ritual que também a afeta, transformando-a num demônio. Após passar três anos trancafiada numa masmorra, Velvet consegue escapar e vai em busca do acerto de contas.
Não tem como falar desse jogo sem falar da sua heroína, ou melhor, anti-heroína. Velvet é uma personagem bastante interessante. Embora seu desejo de justiça seja legítimo, as experiências que passou a transformaram numa mulher fria e implacável, que não se importa em incendiar uma vila inteira para escapar de seus inimigos.
"Os tolos alardeiam o que vão fazer. Os heróis fazem".
Pouco tempo depois dos eventos narrados em Meio Rei, a tensão toma conta do reino de Gettland à medida que o Rei Supremo mobiliza um exército sem precedentes contra a nação do norte.
É nessa clima que conhecemos Thorn Bathu, uma jovem de temperamento explosivo que sonha em ser guerreira, mas precisa enfrentar uma sociedade misógina, que acredita que uma mulher não tem lugar no campo de batalha. Condenada à morte por matar um companheiro de treino, é procurada pelo ministro real, conhecido como implacável e manipulador: Yarvi. Para fugir da execução, Thorn jura lealdade à Yarvi e se junta à tripulação dele numa viagem que irá cruzar meio mundo para reunir aliados.
A Colheita é um livro de ficção que não podia ser mais real. Lançamento independente da autora Michelle Louise Paranhos, esse livro fala sobre relacionamentos complexos, intrigas políticas, violência urbana e outras questões que estão à nossa volta.
A história começa em 2007, no Rio de Janeiro, onde um estudante de advogacia chamado Vincente se vê apaixonado por Rute, uma jovem que mora numa favela em meio a uma guerra entre facções criminosas. Através de sua ex-namorada, ele também conhece Rui Castro, um aspirante à política. Completam esse mosaico, os amigos Júlio e Gustavo, professores abnegados que precisam lidar com o jogo de interesses nos bastidores do sistema educacional.
O Herói das Eras é o terceiro volume da série Mistborn, e encerra a trilogia Primeira Era. Se ainda não conhece, você pode ler no blog as minhas resenhas de O Império Final (volume 1) e O Poço da Ascensão (volume 2).
A nova trama começa dois anos após Vin e Elend terem descoberto o Poço da Ascensão e traz um cenário totalmente mudado. Agora que Ruína está livre, as chuvas de cinzas caem sem parar, terremotos são cada vez mais frequentes e mesmo as brumas se tornaram venenosas. Diante de um fim cada vez mais próximo, a velha gangue divide suas forças: Vin e Elend, casados, buscam ganhar mais poder. Ao mesmo tempo, Sazed, Brisa e Fantasma tentam transformar um poderoso inimigo em aliado. Quem leu minhas resenhas dos volumes anteriores sabe o quanto gostei das leituras e o quanto me envolvi com o mundo de Mistborn. Como consequência, peguei este livro com as expectativas lá no alto. A boa notícia é que essas expectativas foram completamente superadas.
Continuação direta de The Stick of Truth, A Fenda que Abunda Força trás a turminha sem noção de South Park de volta aos games. Na trama, quando é oferecida uma recompensa em dinheiro para quem encontrar um gato perdido, as crianças logo vestem suas fantasias e partem em uma nova missão: criar uma franquia bilionária de super-heróis.
Em comparação com o jogo anterior, a mudança mais notável é no sistema de combate. Agora temos um RPG estratégico. Todos os personagens se movimentam pelo cenário durante as lutas e é possível ver o alcance dos ataques e das magias de cura. Nem preciso que isso me obrigou a tomar decisões com mais cuidado durante as batalhas. Outro ponto interessante é que muitas lutas tem regras próprias e objetivos especiais. A variedade é grande nos combates.
Mistério em Proud, da minha amiga Rita Flôres, conta uma história ambientada numa cidade afastada onde todos os habitantes são bonitos e sensuais e o sexo é pra lá de caliente. Sim, estamos falando de um romance hot. E se você acompanha regularmente o meu blog, sabe que esse não é meu tipo habitual de leitura. Sair da zona de conforto de vez em quando pode ser um exercício interessante para os leitores, enquanto que para autores é mais do que recomendado.
A história começa quando uma mulher chamada Joy chega a pequena cidade de Proud em busca da mãe desaparecida. Logo, acontecimentos estranhos chamam sua atenção, como o fato de todos se trancarem em suas casas sempre que uma neblina aparece. Quando o clima melhora, é comum encontrar pessoas e até famílias inteiras assassinadas. Enquanto se envolve com Christian, o charmoso dono de uma livraria, ela vai descobrindo que cada habitante de Proud tem o seu próprio segredo.
Ao começar a leitura, o estilo narrativo da autora chama a atenção de cara. Rita tem um ritmo dinâmico e faz a história avançar depressa, mas sem passar a impressão de texto corrido. No início do livro até achei que há mais exposição que o necessário nos diálogos e na narrativa, mas à medida que o cenário e os personagens se estabelecem tudo vai ficando bem mais fluído.
Falando em cenário, o mundo criado pela autora foi o que mais gostei na leitura. Seres sobrenaturais e figuras mitológicas estão por toda parte e coexistem juntos em versões modernas dos mitos. Mesmo se tratando de um romance erótico, o sexo ocupa um papel pequeno na trama, embora as cenas íntimas recebem o tratamento que se espera de um livro do gênero.
Um ponto que ficou devendo foi a procura de Joy por sua mãe desaparecida. Esse é o objetivo motivador dela no começo da história, porém, essa busca vai se diluindo ao longo do livro e lá pela metade já não tem relevância na história. Dessa maneira, uma subtrama com um grande potencial dramático acaba deixada de lado.
Mistério em Proud é um livro bastante interessante e tenho certeza que vai agradar em cheio as fãs do gênero. Mesmo se você não curte esse tipo de leitura, pode valer a pena dar uma chance.
Autora: Rita Flôres
Páginas: 95
Lançamento: 2015
Editora: Independente Adquira por este link e ajude o blog a crescer: