16 de fev. de 2020

[Resenha] Milagres no Campo dos Girassóis, de Sandra Alves

Milagres no Campo dos Girassóis é uma publicação independente da autora Sandra Alves. É um belo exemplo de realismo fantástico.

No livro, somos apresentados à Malaquias, um espécie de profeta vagando por uma região isolada do interior, à busca de um lugar para espalhar sua filosofia e suas visões. Uma visão em especial mexe com ele: as imagens de um menino do passado. Enquanto tenta descobrir qual é sua verdadeira missão, o profeta também precisa lidar com Quirino, um homem ganancioso e cheio de artimanhas, e também com a filha desiludida deste.

Com apenas 100 páginas, Milagres no Campo dos Girassóis está mais para uma noveleta do que um romance. No início, a narrativa de Sandra Alves me causou certa estranheza, mas a medida que fui entendendo melhor o livro, comecei a me encantar com o obra.

9 de fev. de 2020

[Resenha] World of Warcraft: Marés da Guerra, de Christie Golden

Quando se tem em mãos um livro derivado de algum game, filme ou HQ famosos (e com muito background) é um bastante comum surgir a questão: é preciso conhecer a obra original para aproveitar essa leitura? Bom, nunca joguei World of Warcraft, então essa dúvida passava pela minha cabeça também.

É necessário conhecer o games para desfrutar da leitura de Marés da Guerra? A resposta é um agradável "não". Antes de abrir o livro, meu conhecimento sobre Warcraft limitava-se ao confuso filme de 2016. Ainda assim, não tive problema algum para compreender o cenário, os personagens e as histórias do passado.

Méritos para a autora Christie Golden, que opta - de forma bastante acertada - em focar sua história num grupo de personagens e num plot mais linear, evitando o despejo de informações desnecessárias. Há muito background sobre os personagens, lugares e a história do mundo, mas é tudo relativo à trama que acompanhamos.

6 de fev. de 2020

[Resenha] Tsara, de Michelle Louise Paranhos

Em Tsara, somos apresentados à Mariana, uma bem-sucedida empresária do ramo de turismo. Ela também é filha de uma mãe cigana, embora tenho tido um contato mínimo com sua herança cultural. Sua vida muda quando ela se vê transportada de forma inexplicável para um acampamento cigano onde é tratada por outro nome.

A partir daí, Mariana passa a sentir cada vez mais dividida entre duas realidades. Em uma delas precisa lidar com sérios problemas legais que podem destruir sua carreira. Na outra realidade, tem de lidar com as complexas tradições ciganas e com um passado turbulento que ela precisa conhecer.