14 de jun. de 2018

Top 5 - O Melhor da E3 2018


Sentimentos extremos marcaram o fim de semana mais aguardado do mundo gamer. Não teve meio termo. O que foi bom na E3, foi muito bom. E o que foi ruim, foi muuuito ruim (estou falando com vocês, Square e EA).

Bom, vamos falar das partes boas, né? Aqui vai a lista com os 5 games que me deixaram mais empolgado nessa edição da E3. Clicando nelas você pode conferir os trailers.

Confira o melhor da E3 2017

5 - Sekiro


Nova franquia da From Software (Dark Souls, Bloodborne). É um game de ação ambientado numa versão fantasiosa do Japão feudal. Ainda não temos detalhes da história, mas já deu pra ver um pouco do gameplay, que trás muitas das mecânicas comuns à jogos desse gênero. Ao mesmo tempo, fica notável a intenção de trazer elementos novos. E estou apostando que também vai ter a marca registrada da From Software: a dificuldade insana.

4 - Assassin's Creed Odyssey


Nenhuma edição da E3 está completa sem Assassin's Creed. Dessa vez a ambientação é na Grécia antiga, um dos cenários mais aguardados pelos fãs da série. Esse novo game promete completar a transformação da franquia num RPG. Além de ser possível escolher entre várias opções de diálogo durante as conversas, o jogo terá dois protagonistas: Alexios e Kassandra, e vai ser lançado ainda esse ano.

3 - Captain Spirit


Chris é um garoto orfão que vive com o pai no interior. Sem amigos, ele passa a maior parte do tempo se imaginando como um super-herói, enquanto lida com dificuldades do dia a dia. O jogo teve um dos trailers mais emocionantes da E3 e se passa no mesmo universo do aclamado Life is Strange. A melhor parte é que vai estar disponível gratuitamente dia 26 de junho. Promessa de muitos sentimentos aflorando durante o game.

2 - Ghost of Tsushima



Outra franquia nova e essa não poderia ter mostrado um cartão de visitas melhor. A ambientação é no Japão do século 13, durante as guerras contra os mongóis. A apresentação chamou a atenção pela direção impecável e a perfeição técnica. A ideia é recriar a atmosfera poética dos filmes épicos asiáticos (não consigo deixar de pensar nas produções do diretor chinês Zhang Yimou). A trilha sonora é belíssima e os cenários enchem os olhos.


1 - The Last of Us part II


A aguardada continuação finalmente ganhou um trailer de gameplay, destacando os novos gráficos e a evolução das mecânicas de jogo, que prometem elevar a jogabilidade a um novo patamar. O vídeo também destacou a evolução de Ellie, personagem que conhecemos como adolescente no primeiro game e agora retorna adulta, e mais badass do que nunca. A apresentação se destacou pelo clima sombrio e violento do jogo, sem falar na (infeliz) polêmica envolvendo um beijo lésbico.

Por mais que eu tenha me empolgado com o gameplay, o que realmente me fez colocar esse jogo em primeiro lugar é a chance de reencontrar Ellie e Joel, até porque nem sempre temos a chance de ver como a passagem do tempo afeta nossos personagens favoritos. Agora é aguardar.

11 de jun. de 2018

[Tem na Netflix] Devilman Crybaby


Estranho. A primeira coisa a ser dita sobre Devilman Crybaby é que se trata de um anime estranho, uma obra fora da curva quando comparada com outras séries.

Produção original da Netflix, o anime narra a história de Akira Fudo, um jovem de boa índole que costuma chorar quando vê uma injustiça. Seu melhor amigo é Ryo, um rapaz rico e excêntrico, dono de um passado misterioso. Numa noite na balada, os dois são surpreendidos quando pessoas se transformam em demônios monstruosos. O próprio Akira é possuído por um demônio, mas graças a seu bom coração, consegue manter sua mente intacta.

A partir daí, ele precisa lutar contra os impulsos do monstro que habita seu corpo, ao mesmo tempo em que pode se transformar num demônio com coração humano. À princípio, ele usa essa habilidade para lutar contra outros demônios, mas logo descobre que nem tudo é como parece e que existe muito mais em jogo do que ele pensava.

De cara, Devilman Crybaby já chama atenção pelo visual. O character design é bem diferente do que se costuma ver em animes, muito mais estilizado e com cores saturadas. Também se trata de uma série adulta e intensa. Violência, nudez e sexo são mostrados de forma crua e sem rodeios, mas honesta, sem fanservices gratuitos (essas cenas sempre acontecem dentro de um contexto e levam à trama adiante).

Com apenas 10 episódios, o roteiro é dinâmico e tem como maior mérito a imprevisibilidade. Eu mesmo cheguei aos episódios finais sem fazer ideia de como a série acabaria. E os personagens são bastante carismáticos. A dublagem brasileira também ficou muito boa.

Então, pra quem procura algo diferente e curte histórias viscerais, Devilman Crybaby é uma ótima pedida.