Desde que os mangás invadiram as bancas muitas pessoas começaram uma guerra: de um lado os fãs de comics, de outros os fãs de mangás, e no meio do fogo cruzado ficavam os mais espertos desfrutando o melhor dos dois mundos.
E uma afirmação que se ouvia muito era que os mangás eram melhores porque, ao contrário dos comics tinham começo, meio e fim bem definidos.
Atualmente, porém essa afirmação vai ficando cada vez mais batida, a medida em que vão se multiplicando títulos longevos como Naruto e Bleach, que seguem atravessando os anos sem perspetiva de terminarem em um futuro próximo.
Mas esses não são os únicos exemplos de mangás intermináveis. E é aqui que entra em cena uma palavra que se tornou o pesadelo dos leitores: hiato.
Se você prestou atenção às aulas de grámatica sabe que hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, mas no mundo otaku hiato é o nome que se dá a uma pausa na publicação de algum título que pode durar alguns meses ou até mesmo anos!
É o caso de Hunter x Hunter, de Yoshihiro Togashi que já sofreu looongas pausas inúmeras vezes, por problemas de saúde do autor, para que ele saísse em lua-de-mel, ou sem nenhuma razão aparente.
Outro caso é o de Evangelion, de Yoshiuki Sadamoto que começou a ser publicado em 1995 e continua até os dias de hoje! Em todo esse tempo foram lançados apenas 12 volumes no Japão (ou seja, pouco mais de 1 por ano). Não há nenhuma razão específica para esse ritmo lento, além da própria disposição do autor em (não)trabalhar.
Agora Eva está de volta pela JBC, que vai continuar a história de onde a Conrad parou. Mas sinceramente, eu pretendo deixar minha coleção incompleta. Um pouco por ideologia, e muito por simples perda de empolgação, afinal já vão mais de três longos anos desde que a última edição chegou as bancas brasileiras.
É bom lembrar que hiatos não são exclusividades dos japoneses. Na Europa, as publicações têm um ritmo mais lento chegando a extremos como a minissérie francesa Lunna (de Crisse e Keramidas) que teve suas 5 edições publicadas ao longo de seis anos. Já nos Estados Unidos, a revista Buffy, the Vampire Slayer ficou parada por cerca de seis meses.
Sejam quais forem as razões, eu acredito que hiatos e edições anuais são uma grande falta de respeito com os leitores, sem falar na falta de comprometimento e profissionalismo! Além de um grande problema comercial, já que a regularidade gera fidelização, por outro lado grandes pausas e irregularidade levam à disperção dos leitores.
Ora se alguém quer que eu leia a sua história, deveria, no mínimo fazer uma.
E uma afirmação que se ouvia muito era que os mangás eram melhores porque, ao contrário dos comics tinham começo, meio e fim bem definidos.
Atualmente, porém essa afirmação vai ficando cada vez mais batida, a medida em que vão se multiplicando títulos longevos como Naruto e Bleach, que seguem atravessando os anos sem perspetiva de terminarem em um futuro próximo.
Mas esses não são os únicos exemplos de mangás intermináveis. E é aqui que entra em cena uma palavra que se tornou o pesadelo dos leitores: hiato.
Se você prestou atenção às aulas de grámatica sabe que hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, mas no mundo otaku hiato é o nome que se dá a uma pausa na publicação de algum título que pode durar alguns meses ou até mesmo anos!
É o caso de Hunter x Hunter, de Yoshihiro Togashi que já sofreu looongas pausas inúmeras vezes, por problemas de saúde do autor, para que ele saísse em lua-de-mel, ou sem nenhuma razão aparente.
Outro caso é o de Evangelion, de Yoshiuki Sadamoto que começou a ser publicado em 1995 e continua até os dias de hoje! Em todo esse tempo foram lançados apenas 12 volumes no Japão (ou seja, pouco mais de 1 por ano). Não há nenhuma razão específica para esse ritmo lento, além da própria disposição do autor em (não)trabalhar.
Agora Eva está de volta pela JBC, que vai continuar a história de onde a Conrad parou. Mas sinceramente, eu pretendo deixar minha coleção incompleta. Um pouco por ideologia, e muito por simples perda de empolgação, afinal já vão mais de três longos anos desde que a última edição chegou as bancas brasileiras.
É bom lembrar que hiatos não são exclusividades dos japoneses. Na Europa, as publicações têm um ritmo mais lento chegando a extremos como a minissérie francesa Lunna (de Crisse e Keramidas) que teve suas 5 edições publicadas ao longo de seis anos. Já nos Estados Unidos, a revista Buffy, the Vampire Slayer ficou parada por cerca de seis meses.
Sejam quais forem as razões, eu acredito que hiatos e edições anuais são uma grande falta de respeito com os leitores, sem falar na falta de comprometimento e profissionalismo! Além de um grande problema comercial, já que a regularidade gera fidelização, por outro lado grandes pausas e irregularidade levam à disperção dos leitores.
Ora se alguém quer que eu leia a sua história, deveria, no mínimo fazer uma.
legal seu blog!! parabéns!!
ResponderExcluirconfira saga de único hein: confira: http://acaoeartehqs.blogspot.com/
Obrigado pelos comentários!
ResponderExcluirMas eu acho que essas são excessões (embora estejam se tornando cada vez mais a regra...)
ResponderExcluirSobre essa questão do começo, meio e fim, vejam-se também os casos de Kochi Kame, ou Garasu no Kamen. O primeiro é um mangá de humor, contudo, então, acho que também foge das regras.
Mas e o caso de Crayon Shin-chan? Nunca tinha visto disso. 0_o
Humor quase sempre são histórias fechadas e sem continuidade, nesse caso tudo bem. O que não dá pra engolir mesmo são as histórias com continuidade intermináveis.
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